Cidade

Coimbra lança novo concurso para concluir requalificação e estabilização da margem direita do Mondego

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 18-10-2019

 

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O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, a abertura de um novo concurso público com vista à conclusão da obra de estabilização dos muros e de requalificação do espaço público na margem direita do Rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte.

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Em agosto, o executivo municipal aprovou, por unanimidade, tomar posse administrativa da obra, rescindir o contrato, aplicar sanções e executar as garantias, depois da empresa que venceu o primeiro concurso público não ter cumprido com os prazos contratualmente previstos. O novo procedimento concursal tem como preço base 9,6M€ e um prazo de execução de 540 dias, uma imposição do presidente da autarquia, Manuel Machado, que em despacho refere que a mesma se deve “aos compromissos fixados no contrato de financiamento (PT2020) para a conclusão da operação” e “perante a programação aprovada no âmbito do POSEUR”.

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Depois da empresa que venceu o primeiro concurso público para a execução da obra não ter cumprido com os prazos contratualmente previstos, apresentando em julho um atraso de 18 semanas relativamente ao plano de trabalhos, com apenas 2,59% executado, a CM Coimbra rescindiu o contrato, tomou posse administrativa da obra, aplicou sanções e executou as garantias. Agora, com vista à conclusão dos trabalhos, o executivo municipal vai deliberar sobre a abertura de um novo procedimento.

 

Esta obra, na zona ribeirinha da cidade, prevê a execução dos muros de contenção na margem direita do rio e a requalificação das avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro nas faixas confinantes com o rio.

 

O espaço público confinante será requalificado, incluindo, para além dos trabalhos de terraplenagem e pavimentação, a reformulação das redes de saneamento, eletricidade e iluminação pública e a execução de trabalhos de sinalização rodoviária e de integração paisagística. O projeto de arquitetura prevê a definição de zonas de estar mais amplas, destinadas aos peões e de relação com o plano de água, nomeadamente a reformulação das atuais rampas de acesso ao rio; bem como a criação de zonas verdes, com coberto arbóreo.

 

O investimento nesta intervenção terá uma comparticipação europeia de 85%, através do POSEUR, no âmbito do quadro comunitário de apoio Portugal 2020, assegurando o Município de Coimbra a contrapartida nacional (15%). O novo procedimento prevê um investimento superior a 9,6M€.

 

A CM Coimbra tem em curso ou já concluídas várias empreitadas para fomentar a relação da cidade com a zona ribeirinha e para potenciar a valorização do Rio Mondego, num investimento global superior a 22M€.

 

Desde logo, o desassoreamento do leito do rio (4M€); a construção da nova ponte na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro (580.000€); a nova ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego, junto ao Açude-Ponte (647.000€); e a nova via de ligação da Fernão de Magalhães à Padre Estevão Cabral (517.000€), todas concluídas ou em fase de conclusão.

 

Em curso, ou em fase avançada dos procedimentos, estão a ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, popularmente conhecidas como “docas” (1M€); a requalificação do Parque Manuel Braga (4,3M€); e a ciclovia de Coimbra, que vai ligar Coimbra B ao Vale das Flores e à Portela, num percurso de 18km (2,2M€).

 

No Rebolim foi realizada a limpeza de vegetação, de lixeiras e de outros detritos sobrantes da antiga extração de areias, melhorados profundamente os acessos, instalados sanitários e criada uma área de estacionamento e instaladas infraestruturas elétricas, telecomunicações e rede de abastecimento de água.

 

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