Cidade

Coimbra já tem projeto para mais 11 km de ciclovia na margem do Rio Mondego

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 24-01-2021

O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, o projeto de execução de cerca de 11 km da Ciclovia do Mondego no concelho. Este percurso tem início no Açude-Ponte, onde se liga aos restantes 20 km de ciclovia que vão até ao Vale das Flores e à Portela. Já a jusante, este novo troço vai seguir pela margem esquerda do rio, junto à Estrada do Campo, até ao limite do concelho com Montemor-o-Velho, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz. Este projeto faz com que Coimbra fique com mais de 30 km de ciclovias interligadas entre si.

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Coimbra vai ter mais 11 km de ciclovias no concelho, sendo o projeto de execução para este traçado incluído no projeto da Ciclovia do Mondego analisado na próxima reunião do executivo municipal.

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Em fevereiro de 2020, foi já aprovado o traçado para este percurso que terá início no Açude-Ponte, onde se liga ao restantes 20 km de ciclovia que já estão operacionais, e seguirá a jusante, pela margem esquerda do Rio Mondego, junto à estrada do campo, até ao limite do concelho com Montemor-o-Velho, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz, numa extensão total de mais de 40 km. Uma empreitada promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM – RC), que será candidatada a fundos do Centro 2020, até ao final do mês e numa parceria com os municípios de Coimbra, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho.

O traçado no concelho de Coimbra foi definido em fevereiro do ano passado pela autarquia e tem um valor estimado superior a 1,6 milhões de euros. O objetivo é captar um maior número de utilizadores, tendo em conta a proximidade com localidades da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila. Ao longo do troço existem algumas situações de atravessamentos de plataformas viárias com tráfego, as quais serão alvo de atenção especial e onde serão priorizadas soluções que aumentem a segurança de atravessamento, designadamente a sobrelevação da via automóvel de forma a assegurar a redução da velocidade dos veículos automóveis.

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O projeto de execução da Ciclovia do Mondego, desenvolvido pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, enquadra-se nas disposições do Plano Diretor Municipal de Coimbra, já que se trata de “uma infraestrutura de transporte em modo suave com efeitos positivos para o ordenamento e desenvolvimento local, viável em qualquer área ou local do território municipal” e contribui para a concretização dos objetivos estratégicos da autarquia, nomeadamente de promoção da cultura, património e turismo, de afirmação da qualidade urbano-ambiental de Coimbra e salvaguarda dos seus recursos naturais. A obra foi, ainda, objeto de decisão global favorável, por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, enquanto entidade coordenadora das instituições que participaram no processo, com vista ao cumprimento dos requisitos necessários à validação e concretização da infraestrutura.

A CM Coimbra continua, assim, empenhada em promover o uso da bicicleta ou outro meio de mobilidade suave e contribuir para a estratégia de criação de uma cidade mais saudável e sustentável. Atualmente, já é possível fazer uma viagem, praticamente ininterrupta e em segurança, desde a estação ferroviária de Coimbra B até ao Vale das Flores e à Portela. Ao todo, são já 20 km de uma rede que está a valorizar a paisagem urbana da cidade, colocando ao usufruto da população local panoramas até aqui desconhecidos. Um investimento da CM Coimbra, superior a 2,2 milhões de euros, que permite a ligação de polos importantes da cidade, como estabelecimentos de ensino e investigação, de saúde e zonas comerciais. Esta aposta da autarquia pretende potenciar a utilização da bicicleta para lazer, mas também nas deslocações casa-trabalho e casa-escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases carbónicos, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária.

A autarquia está, também, a estudar a ligação da rede de ciclovias a vários polos do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). O estudo prévio, já aprovado em reunião do executivo municipal, prevê a implementação de mais 1,3 quilómetros de ciclovia em Coimbra, entre o Açude-Ponte e Bencanta. O objetivo é potenciar a utilização de soluções de mobilidade suave por parte, sobretudo, dos estudantes, já que irá ligar vários polos do IPC, tais como as residências em S. Martinho do Bispo, a Escola Superior Agrária e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. 

Recorde-se, ainda, que a CM Coimbra está a instalar 83 postos de parqueamento de bicicletas na envolvente da rede de ciclovias municipais e pelos principais locais de destino das viagens. O projeto engloba a colocação de cinco oficinas de self-service.

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