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Coimbra com falta de meios para proteger crianças e jovens

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 03-02-2017

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) irá apreciar e votar, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta de protocolo de cooperação da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (Comissão Nacional), que prevê a contratação de um técnico superior a afetar à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Coimbra.

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Uma proposta que  de acordo com a CMC “tem em conta a falta de meios humanos com que a CPCJ de Coimbra se tem deparado para fazer frente ao elevado número de processos que tem a seu cargo, procurando garantir, assim, a capacidade, qualidade e estabilidade da equipa que atua junto das crianças e jovens em perigo na área territorial de Coimbra”.

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A CPCJ de Coimbra encontra-se numa situação difícil face ao elevado número de processos que tem a seu cargo e os recursos humanos de que dispõe.

Segundo a CMC, a CPCJ de Coimbra é constituída por uma comissão alargada e por uma comissão restrita, das quais fazem parte cinco técnicas superiores do quadro de pessoal da autarquia, mais uma assistente técnica e dois motoristas, sendo que a autarquia assume um custo total anual com estes recursos humanos no valor de 139.011,35 euros. Contudo, os técnicos da autarquia somente conseguem dar resposta a 65,5% dos processos existentes. E a tendência é para que esse número aumente, uma vez que, nos últimos quatro anos, houve um crescimento dos processos.

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Tendo em conta estes dados, a Comissão Nacional admite existir uma manifesta “falta de meios humanos para a adequada resposta protetiva, tornando premente o suprimento (…) desses meios, nos termos do artigo 20º – A da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, e de harmonia com os critérios definidos pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens”. E sugere a celebração de um protocolo de cooperação, que possibilite a contratação de um técnico superior para reforçar a equipa existente, determinando os termos da afetação desse técnico para o apoio à atividade da CPCJ Coimbra, revela a CMC em comunicado enviado a NDC.

De acordo com o protocolo proposto, a Comissão Nacional fica com a obrigação de assegurar a comparticipação financeira correspondente a um técnico afeto para o apoio à atividade da CPCJ Coimbra. Já a CMC fica com a missão de selecionar o técnico com o perfil mais adequado, afetá-lo à CPCJ de Coimbra.

O protocolo de cooperação entra em vigor no primeiro dia útil à data da sua assinatura e vigorará até 30 de junho de 2017, sendo renovado automaticamente por período de seis meses.

Recorde-se que a CPCJ de Coimbra é uma instituição oficial não judiciária, com autonomia funcional, que visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, exercendo as suas atribuições em conformidade com a lei e deliberando com imparcialidade e independência.

 

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