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Coimbra deve apostar nos transportes públicos elétricos segundo plano de recuperação económica nacional

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 10-07-2020
No Plano de Recuperação Económica e Social divulgado hoje, Coimbra vem referida como cidade de “média dimensão” onde devem ser desenvolvidos os sistemas de transportes coletivos, aumentando “a oferta de transportes públicos de passageiros que conduza à redução da dependência de transporte individual nos acessos aos principais centros urbanos e à descarbonização”.
Nos transportes públicos a proposta do consultor do Governo é a transição paro os elétricos bem como a promoção de ciclovias, projetos que Coimbra já está a implementar, conforme o Notícias de Coimbra já noticiou, tanto no concelho com autocarros elétricos do Sistema Municipalizado de Transportes Urbanos de Coimbra, como na construção das ciclovias da Região de Coimbra, que abrangem vários municípios, desde Coimbra, Figueira da Foz, Cantanhede, Mira e Montemor-o-Velho.

Segundo a versão preliminar do documento elaborado pelo consultor  António Costa Silva no âmbito da pandemia da covid-19 e a que a Lusa teve hoje acesso, está prevista a expansão das redes do metro de Lisboa e Porto, incluindo a construção de uma nova travessia do Douro a montante da ponte da Arrábida, e uma aposta na mobilidade elétrica.

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Ainda em relação a Lisboa, é recomendada a introdução de novas formas de transporte, bem como transportes públicos mais eficientes, atrativos e sustentáveis. No Porto, o documento aponta o reforço da oferta e a expansão dos sistemas de metro ligeiro na área metropolitana, nas zonas em que a procura justifique, e a construção de uma nova ponte para o metro a “montante da Ponte da Arrábida”.

Ainda em matéria de transportes, mas numa vertente ambiental, o Plano de Recuperação Económica e Social aponta a necessidade de acelerar a mobilidade elétrica das cidades, incluindo dotar as frotas de transportes públicos com veículos de zero emissões, elétricos ou a hidrogénio.

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“É crucial para combater a poluição e mudar o paradigma da mobilidade nas cidades, tornando-o mais limpo e mais sustentável. Será também importante melhorar a rede de carregamento de veículos elétricos”, lê-se na proposta.

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Para o consultor António Costa Silva, deverá ser apoiada a construção de ciclovias e intervenções no espaço urbano que “promovam e facilitem a mobilidade ativa e a intermobilidade entre a bicicleta e o transporte coletivo”, criando ciclovias “com continuidade espacial até zonas suburbanas”, o que permite “deslocações em segurança”.

Por outro lado, acrescenta, deverá ser reconsiderada a reorganização da circulação nas cidades, “tirando partido da redução nas deslocações devido ao teletrabalho”. A ideia é reconverter espaços destinados ao automóvel para outras funções, como vias de circulação para transportes coletivos, ciclovias e zonas verdes e de lazer.

No início de junho, o Governo confirmou que António Costa e Silva tinha sido convidado para coordenar a preparação do programa de recuperação económica e que este tinha aceitado esse convite “como contributo cívico e ‘pro bono'”.

Segundo o Governo, o objetivo era que o trabalho preparatório estivesse concluído quando o Governo aprovasse o Orçamento Suplementar, altura em que o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, assumiria a “direção da elaboração do programa de recuperação”.

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