Coimbra dança em abril

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 05-04-2018

Abril Dança em Coimbra arrancou na quarta-feira e estende-se até ao dia 29, num festival onde são convocados diferentes estilos e gerações da dança contemporânea portuguesa.

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Por Coimbra, vão passar até ao final do mês Leonor Keil, Sara Toscano, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Francisco Campos e a Companhia Nacional de Bailado, entre outros.

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A partilha da organização entre Câmara Municipal de Coimbra e o TAGV estende-se também aos espaços utilizados para o festival, com o teatro universitário e o Convento São Francisco a serem os dois palcos escolhidos para a realização da terceira edição do evento.

“Esta edição, sendo a terceira, permitiu consolidar uma parceria de programação na cidade. São dois espaços na cidade que se juntam para programar e para criar um programa de comunicação conjunto”, sublinhou à agência Lusa o diretor do TAGV, Fernando Matos de Oliveira.

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O festival arrancou na quarta-feira com a apresentação de “Walking with Kylián. Never Stop Searching”, da Companhia Paulo Ribeiro, no auditório do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV).

Para o responsável, o festival apresenta propostas para “públicos escolares, universitário e para um público mais transversal”, num evento que procurou também incorporar espetáculos com diferentes relações “com as várias artes”.

“A Perna Esquerda de Tchaikovski”, da Companhia Nacional de Bailado, que é apresentada no domingo no grande auditório do Convento São Francisco, é sinal disso mesmo, notou, apontando para a criação que junta a companhia com o diretor do Teatro Dona Maria II, o dramaturgo Tiago Rodrigues, e o músico Mário Laginha.

Também a explorar o “lado transdisciplinar e colaborativo”, estará a performance de Inesa Markava, que vai dialogar com uma exposição de escultura de Pedro Figueiredo, no Convento São Francisco.

Segundo Fernando Matos de Oliveira, o festival “permite aferir os caminhos da criação coreógrafa hoje”, encontrando-se “as novas vozes e as vozes consagradas” no mesmo evento.

No dia 27, o TAGV recebe a ante-estreia nacional de “Um [unimal]”, de Cristina Planas Leitão, passando também por aquele teatro “Dança”, de Francisco Campos, “transAtlântica”, de Teresa Fabião (17), e “Os Labirintos do Minotauro”, de Sandra Toscano (20).

Pelo Convento São Francisco, são apresentados os espetáculos “Délicatesse Compota”, da Sentidos Limitados (13), “#Três Jovens Coreógrafos Portugueses”, da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (18) e “Bianca Branca”, de Leonor Keil, a 20 e 21.

O festival termina a 29, com “Nem a Própria Ruína”, um espetáculo em que a Companhia Instável aborda o álbum de rock progressivo “10.000 anos Depois entre Vénus e Marte”, de José Cid.

Segundo Fernando Matos de Oliveira, o festival pretende continuar a crescer e a ganhar escala e passar a apostar mais em coproduções.

“Queremos que o projeto possa crescer e possa ter mais meios para se afirmar, sempre como uma experiência de programação conjunta da cidade”, realçou.

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