A abstenção do comunista Francisco Queirós permitiu hoje, 28 de outubro, a aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 do município liderado pelo socialista Manuel Machado.
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Barbosa de Melo, Paulo Leitão, José Belo, Paulo Alves (todos do PSD) e Ferreira da Silva (CPC) votaram contra. A a favor estiveram Manuel Machado, Rosa Reis Marques, Carlos Cidade, Jorge Alves e Carina Gomes (PS). 5-5-! Empatados. O orçamento “passou” graças à abstenção de Francisco Queirós (CDU), pois quanto existe empate, o Presidente tem voto de qualidade para desempatar.
Manuel Machado explicou o que está neste orçamento de 94 milhões de euros. No ar ficaram algumas duvidas em relação à Prodeso (ITAP) e iParque. SMTUC e Águas de Coimbra também mereceram a atenção de Manuel Machado.
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Veja toda a intervenção de Manuel Machado:
Barbosa de Melo: Passou um, dois, três anos e, afinal, está tudo na mesma! Das duas, uma: ou o que vinha de trás não era tão mau como o Senhor Presidente afirmava em Outubro de 2013, ou o Senhor Presidente não foi capaz de cumprir o seu objetivo.
Que é feito da classificação UNESCO? E da atração de empresas, de investimento e de emprego para a região? E do Iparque? Sobre isso, nada é dito.
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Ouça toda a intervenção de Barbosa de Melo:
Ferreira da Silva: Pelo 4º ano consecutivo, o que nos é trazido é um documento que contém um amontoado de receitas e de despesas sem que se entenda, de forma clara e efetiva, qual vai ser a linha de rumo deste executivo.
Ou melhor, sabe-se que é uma linha de atuação pautada pelo casualismo, com expressão na máxima perfilhada pelo Presidente da Câmara Municipal, de que o “ caminho se faz caminhando “, como se as cidades e, em especial, uma cidade da dimensão de Coimbra, pudessem ser governadas à vista, tal qual um barco em tempo de nevoeiro.
Veja toda a intervenção de Ferreira da Silva:
Francisco Queirós: A proposta das grandes opções do plano e do orçamento para 2017 do executivo do partido socialista na Câmara Municipal de Coimbra continua a sofrer dos graves constrangimentos, graves constrangimentos, que as sucessivas politicas nacionais traçadas contra a autonomia do poder local tem colocado.
Para além destes constrangimentos, no concelho de Coimbra a gestão municipal tem-se pautado por um centralismo presidencialista, que paralisa serviços, não respondendo em tempo útil aos cidades e que afasta os munícipes da participação política.
Veja toda a intervenção de Francisco Queirós
Carlos Cidade: Estamos perante umas GOPs e um Orçamento credíveis. Verifique-se o que aconteceu com o Orçamento de 2013 (ano eleitoral) de 128 milhões de euros e nada se concretizou, para este de 94 milhões de euros (também em ano eleitoral para 2017) a credibilidade política vê-se por aqui!
Como novidade na área do Desporto estão projectados para além do já planificado e entre outras iniciativas a Feira das Modalidades Desportivas a promover no Dia Olímpico, assim como relançamento dos Jogos de Coimbra para os jovens e cidadãos de todas as idades a promover em toda a área do concelho.
Ouça toda a intervenção de Carlos Cidade:
Jorge Alves, não está satisfeito com este orçamento, que vê como realista, como o possível. Realçou o investimento nos Bombeiros Sapadores e Voluntários.
Ouça toda a intervenção de Jorge Alves:
A Vice-Presidente Rosa Reis Marques respondeu às criticas da oposição e da oposição, frisando que todas as verbas vão passar pela câmara. É um dever de lealdade assumirmos todos. Tudo é do conhecimento desta câmara. Começou por se dirigir ao camarada Jorge.
Ouça toda a intervenção de Rosa Reis Marques:
Carina Gomes recorda que no município de Coimbra o orçamento para a cultura é de 4º%. A média nacional não chega a 1º, realçou, antes de afirmar que o Convento de São Francisco tem um orçamento considerável.
Veja toda a intervenção de Carina Gomes:
Veja o documento das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 (que não foi distribuído à comunicação social). Envie a sua análise para: info@noticiasdecoimbra.pt
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