Círculo de Artes Plásticas de Coimbra recebe financiamento da Direção-Geral das Artes que não apoia Encontros de Fotografia

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 31-03-2018

 Catorze das 24 candidaturas avaliadas na área das artes visuais deverão receber apoio da Direção-Geral das Artes (DGArtes), no período 2018-2021, revelam resultados provisórios, que deixam de fora os Encontros de Fotografia e a Bienal de Cerveira.

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Os resultados indicam que 14 projetos vão ter acesso ao financiamento plurianual, 12 na área das artes plásticas, um na de fotografia e um na de arquitetura, revela a ata relativa ao projeto de decisão do Concurso ao Programa de Apoio Sustentado 2018-2021 da DGArtes, comunicada aos candidatos, e a que a agência Lusa teve acesso.

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As candidaturas que deverão ver atribuído um maior apoio são a Trienal de Arquitetura de Lisboa (1,1 milhões de euros), o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (576 mil euros), entidade que organiza a bienal de arte contemporânea da cidade, a associação Maumaus (418 mil euros), de Lisboa, e a Curtas Metragens – Cooperativa de Produção Cultural (324 mil euros), entidade responsável pelo Festival Internacional de Cinema Curtas de Vila do Conde.

Também com candidatura aprovada, estão, entre outras, a Porta 33, da Madeira, a Salto no Vazio, que gere o espaço cultural Sismógrafo, no Porto, Xerem, de Lisboa, a Oficinas do Convento, sediada em Montemor-o-Novo, a Associação Luzlinar, de Trancoso, e a plataforma portuense Ci.clo.

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Encontros de Fotografia, de Coimbra, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira, a Karnart e a associação P28, de Lisboa, são algumas das estruturas que devem ficar excluídas do apoio da DGArtes nesta área.

A Área Metropolitana de Lisboa e o Norte são as regiões com mais candidaturas aprovadas na área das artes visuais, com quatro projetos cada.

A região Centro e o Alentejo deverão ter duas candidaturas aprovadas e o Algarve e a Madeira uma, de acordo com o projeto de decisão do concurso.

O Programa de Apoio Sustentado às Artes 2018-2021 – que financia grande parte da atividade artística em Portugal – abriu em outubro e tem um valor global de 64,5 milhões de euros para apoiar modalidades de circo contemporâneo e artes de rua, dança, artes visuais, cruzamentos disciplinares, música e teatro.

Até agora, no Programa de Apoio Sustentado 2018-2021, a DGArtes apenas publicou as decisões finais nas áreas de dança, circo contemporâneo e artes de rua, tendo sido apoiadas 21 entidades ligadas à dança e três a circo e artes de rua.

De acordo com o calendário da DGArtes, a decisão final relativamente aos apoios na área das artes visuais deveria ser comunicada ainda este mês, estando previsto o pagamento da primeira tranche dos apoios estender-se até ao início de maio.

Na área das artes visuais, o concurso tem um montante global disponível de 4,300 milhões de euros, para 2018-2021, com uma distribuição anual que varia entre um milhão e 1,1 milhões de euros.

Nas últimas semanas várias estruturas culturais, em particular ligadas ao teatro, e sindicatos do setor têm criticado a demora e a burocracia na divulgação dos resultados, com consequências para o funcionamento e para o planeamento de programações para este ano.

Na terça-feira, a associação Performart apelou à “reposição imediata dos montantes de 2009 para o apoio às artes, sob pena do atrofiamento drástico do setor” das artes de palco, numa carta-aberta enviada ao primeiro-ministro, António Costa.

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