Coimbra

Metrobus com paragem no antigo Hospital Pediátrico de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 12 meses atrás em 15-05-2023

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, a Câmara de Coimbra e a Metro Mondego assinaram hoje, dia 15 de maio, um protocolo tripartido para a cedência de uma parcela de terreno para a Linha do Hospital do ‘metrobus’.

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A área em causa, 700 metros quadrados, na Alameda Armando Gonçalves, contígua ao antigo Hospital Pediátrico, vai ser usada para construir a futura paragem de Celas da Linha do Hospital, que está em construção e se prevê estar concluída no final do próximo ano, no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

“É um passo absolutamente essencial para a concretização desta obra, que pode prosseguir com o seu ritmo e quase sem atrasos”, disse o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, após a assinatura do protocolo de cedência.

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A Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, herdeira da antiga Assembleia Distrital, era a proprietária do terreno e cedeu-o ao município de Coimbra, que, por sua vez, o transmitiu à Infraestruturas de Portugal (IP) para ser gerido pela Metro Mondego (MM).

“É um momento de grande regozijo para o município pelo bom entendimento com a CIM e a cedência da faixa de terreno, que era absolutamente fundamental, e naturalmente pela estreita colaboração que temos tido com a Infraestruturas de Portugal (IP) e MM, permitindo a introdução de uma série de melhorias no projeto sem afetar o canal” de circulação, sublinhou José Manuel Silva.

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Para o presidente da MM, João Marrana, “este é mais um passo, dos muitos que têm de ser percorridos, para se chegar ao fim deste projeto”.

“Este passo tem também um valor simbólico porque representa a colaboração entre todas as instituições envolvidas”, sublinhou o administrador, salientando que é o “reflexo do ambiente de colaboração que é necessário para se levar a bom porto as obras em mãos, que são relevantes para a cidade e para a região”.

Emílio Torrão, presidente da CIM Região de Coimbra, salientou que a cedência da parcela à Câmara de Coimbra foi aprovada pela unanimidade dos 19 municípios que constituem aquela comunidade.

Segundo o autarca, a cedência tem um “conteúdo perfeitamente simbólico do valor que tem o projeto do Metro Mondego e que representa muito para todos os municípios desta comunidade, que se quer afirmar como região metropolitana e que aposta neste sistema de mobilidade verdadeiramente sustentável”.

Salientando que as obras em curso são “extremamente difíceis e complexas”, Emílio Torrão destacou o “empenho” da Câmara de Coimbra no projeto do ‘metrobus’ e fez votos para que aquele acordo “sirva de exemplo para todos pela forma como se deve encarar este grande projeto”.

O SMM “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias, que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã, encerrado em janeiro de 2010, e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

A primeira fase, entre Serpins (Lousã) e Largo da Portagem (Coimbra), no antigo ramal da Lousã, deverá entrar em funcionamento em junho de 2024.

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