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Cidadãos por Coimbra querem fim do impasse na construção da nova maternidade

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 21-05-2019
 

 

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O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) ameaçou hoje pedir a demissão do presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) se até ao dia 01 de junho não for anunciada a localização da nova maternidade da cidade.

Em conferência de imprensa, Jorge Gouveia Monteiro denunciou o impasse que se verifica na construção da nova maternidade da cidade e as “enormes dificuldades” das atuais maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos, que “sobrevivem” à custa do brio dos seus profissionais.

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“Os responsáveis da saúde – nacionais e regionais – remetem-se a um silêncio desrespeitoso e comprometedor”, disse o coordenador do movimento, salientando que o município, Assembleia Municipal e Comunidade Intermunicipal de Coimbra tomaram posição a favor da localização da nova maternidade no Hospital Geral (Covões).

Segundo o CpC, a ministra da Saúde “deve tomar em mãos o dossiê da nova maternidade, incluindo a decisão sobre a sua localização, financiamento e calendário de construção, mas também sobre o reforço de meios das atuais maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos até à sua entrada em funcionamento”.

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Gouveia Monteiro recordou que, em julho de 2018, o movimento entregou uma petição na Assembleia da República com 4.500 assinaturas, pedindo a construção da nova maternidade nos Covões.

“Há sete meses, num debate dinamizado mais uma vez pelo CpC e em que estiveram deputados de quase todos os partidos e muitas outras organizações, o presidente do conselho de administração do CHUC garantiu a publicação de um plano de localização das várias valências hospitalares em Celas e nos Covões”, frisou

No entanto, acrescentou, “está-se em maio de 2019 e nem há plano, nem decisão ministerial, nem resposta da Assembleia da República à petição dos cidadãos”.

“Por isso, enviámos hoje ao presidente da Assembleia da República uma comunicação insistindo no agendamento do debate parlamentar da petição”.

Em dezembro de 2016, o anterior ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou a construção de uma nova maternidade para Coimbra para substituição das duas existentes [Bissaya Barreto e Daniel de Matos], que realizam aproximadamente 2.500 partos e cerca de 18 mil consultas por ano.

Em março de 2017, o Governo constituiu um grupo de trabalho – constituído por dois elementos da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, dois representantes do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e um da Câmara Municipal – para estudar a localização da nova maternidade.

A secção regional do Centro da Ordem dos Médicos denunciou, no final de 2018, que “as maternidades de Coimbra estão a degradar-se, sem atualização de equipamentos e infraestruturas, com os profissionais em dois edifícios distantes, aguardando, precisamente, a construção de uma única maternidade.

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