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Cidadãos por Coimbra quer “recentragem” no Mondego e potenciar património mundial

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 16-09-2017

O candidato à Câmara do movimento Cidadãos por Coimbra, Jorge Gouveia Monteiro, defendeu hoje uma “recentragem completa da cidade no rio” e um maior trabalho em torno da área classificada como património mundial.

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Graça Simões (candidata AMC) e Gouveia Monteiro (candidato CMC)

Graça Simões (candidata AMC) e Gouveia Monteiro (candidato CMC)

“Pode haver uma recentragem completa da cidade no rio, que tem muita força desportiva e turística”, disse à agência Lusa o cabeça de lista à Câmara de Coimbra, considerando que os responsáveis políticos “não olham para o rio”.

Para Jorge Gouveia Monteiro, o Mondego e as suas margens são “uma preciosidade que Coimbra tem e aproveita mal”, realçando a necessidade de se aproveitar melhor o Parque Verde e de haver um maior cuidado “no arranjo das margens”.

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Nesse sentido, o candidato explicou que a libertação da margem direita do Mondego da linha férrea poderia “permitir esplanadas” ou fazer “o que os franceses fizeram na margem do Sena”, em Paris.

Com o desassoreamento do rio, há uma “oportunidade muito boa” para se trabalhar na valorização das margens, notou, referindo que também se pode avançar com “a saída de algumas funções e ordenamento de trânsito na [avenida] Inês de Castro”, na margem direita, dissuadindo o trânsito “e puxá-lo para a Guarda Inglesa”.

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O cabeça de lista do movimento de cidadãos sublinhou ainda a pouca valorização do património da cidade, elegendo a Rua da Sofia como “o exemplo mais volumoso e escandaloso”, onde apenas houve intervenção no Colégio da Graça.

Jorge Gouveia Monteiro chamou a atenção para o facto de a associação Ruas (entidade criada no âmbito da candidatura e classificação da Universidade de Coimbra Alta e Sofia como Património da Humanidade) “não estar a funcionar como deve ser”.

Segundo o candidato, a associação, que junta várias entidades, “não tem relatórios aprovados” e a Direção Regional da Cultura do Centro “não indicou sequer um representante”.

“Vai haver uma peritagem para o ano para perceber o que está feito e pensamos que está feito muito pouco. (…) Coimbra pode ficar num embaraço grande em relação à UNESCO por não ter sido capaz de cumprir os trabalhos que a candidatura previa”, realçou o candidato, que falava à Lusa durante uma ação de campanha no mercado do Bairro Norton de Matos.

Nas eleições autárquicas de 01 de outubro, são candidatos à Câmara de Coimbra o atual presidente da Câmara, Manuel Machado (PS), Francisco Queirós (CDU), Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Vítor Ramalho (PNR), Jaime Ramos (PSD/CDS-PP/PPM/MPT), José Manuel Silva (Somos Coimbra) e Vítor Marques (PAN).

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