Saúde

CHUC realiza a primeira intervenção percutânea eletrocirúrgica

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 14-03-2023

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou pela primeira vez em Portugal uma eletrocirurgia cardíaca por via percutânea, que é uma técnica, pouco invasiva, que permite o corte de tecidos ou estruturas valvulares cardíacas.

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Este procedimento, efetuado através da utilização de guias/catéteres e da corrente elétrica, permitiu resolver a obstrução que a válvula mitral estava a provocar à normal saída do sangue do coração num doente de 75 anos, refere um comunicado daquela unidade hospitalar.

Efetuada pelo Unidade de Intervenção Cardiovascular do Serviço de Cardiologia, a operação “foi um sucesso e o doente teve alta com uma melhoria muito significativa dos sintomas”.

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A intervenção “contribuiu para a melhoria das queixas de cansaço extremo, redução do risco de internamento hospitalar e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida do doente”.

“A eletrocirurgia cardíaca percutânea é uma técnica pouco invasiva que permite o corte de tecidos ou estruturas, através da utilização de guias/cateteres e corrente elétrica”, explicou a unidade hospitalar.

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Segundo a nota, as opções de correção de estruturas cardíacas estavam, anteriormente, limitadas à utilização de cirurgia cardíaca, de forma invasiva.

“A eletrocirurgia tem vido a ser utilizada para evitar a obstrução coronária após implantação de válvula aórtica percutânea (TAVI) ou para evitar a obstrução da câmara de saída do ventrículo esquerdo, após implantação de válvula percutânea em posição mitral”, refere a unidade hospitalar.

De acordo com o comunicado, o potencial da eletrocirurgia percutânea está a estender-se, “possibilitando também o tratamento da hipertrofia ventricular esquerda obstrutiva e a remoção de implantes/clips previamente utilizados em intervenções às válvulas cardíacas”.

A equipa de cardiologia que realizou a intervenção percutânea eletrocirúrgica foi constituída pelos médicos cardiologistas Marco Costa, Luís Paiva e Manuel Santos.

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