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CHUC inicia tratamento minimamente invasivo da estenose aórtica

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-03-2020

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) acaba de realizar a primeira implantação de uma válvula aórtica através da técnica minimamente invasiva a um doente de 92 anos, com estenose aórtica.

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Para Marco Costa, cardiologista de intervenção que liderou a equipa multidisciplinar “finalmente foram aqui reunidas as condições para tratar os doentes com estenose aórtica na região centro”. O coordenador do laboratório de hemodinâmica do CHUC acrescentou “Esperamos assim dar resposta aos vários doentes que aguardam este tratamento e que, doravante, terão um acesso em proximidade a esta equipa que realizou mais um procedimento altamente diferenciado por cateterismo, o que possibilita uma rápida recuperação dos doentes”.

A técnica minimamente invasiva para implante de uma válvula aórtica foi introduzida em Portugal há mais de 10 anos e constitui, para alguns doentes, a única opção.

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 “O implante da válvula aórtica percutânea (VAP) é um procedimento minimamente invasivo, por cateter, que em diversos doentes tem vantagens em relação à cirurgia de peito aberto, constituindo nalguns a única opção uma vez que diminui os riscos relacionados com o tratamento. Esta técnica é considerada o grande avanço da cardiologia da última década”, refere Rui Campante Teles, coordenador do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI) da APIC.

Segundo os dados do RNCI, em 2019, foram realizados 746 VAP, o correspondente a uma média de 72 procedimentos por milhão de habitante, ainda inferior à maioria dos países europeus. Assim, em Portugal, estes procedimentos minimamente invasivos da válvula aórtica estão disponíveis nos 7 centros cardiológicos médico-cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Hospital de São João, CHUC, Hospital de Santa Marta, Hospital de Santa Cruz, Hospital de Santa Maria e Hospital do Funchal) e em vários centros privados.

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Para aumentar a consciencialização para a estenose aórtica, a APIC está a promover a campanha Corações de Amanhã. “Acreditamos que com esta iniciativa, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, temos a oportunidade de unir esforços entre todos, que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas acima dos 70 anos”, afirma João Brum Silveira, presidente da APIC.

A estenose aórtica é uma doença que afeta cerca de 32 mil portugueses, sobretudo acima dos 70 anos, limitando as suas capacidades e qualidade de vida. Se não for detetada atempadamente, esta doença pode ter um desfecho fatal, uma vez que a válvula aórtica vai tornar-se cada vez mais estreita, impedido o fluxo sanguíneo para fora do coração.

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