Coimbra

Centenário da morte de Jacinta Marto marca novo ano pastoral em Fátima

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-11-2019

O centenário da morte de Jacinta Marto, vidente da Cova da Iria canonizada pelo Papa Francisco em 2017, vai marcar o programa do novo ano pastoral do Santuário de Fátima, que se inicia no sábado, anunciou hoje o reitor.

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O padre Carlos Cabecinhas disse que, além do centenário da morte de Jacinta Marto, também os centenários da imagem de Nossa Senhora de Fátima, venerada na Capelinha das Aparições, e do início do ministério episcopal de José Alves Correia da Silva, na diocese de Leiria, serão assinalados em 2020.

“D. José Alves Correia da Silva foi o grande Bispo de Fátima”, pelo papel que desempenhou no reconhecimento oficial, por parte da Igreja, das aparições de 1917, e no desenvolvimento do Santuário, justificou Carlos Cabecinhas, adiantando, no entanto, que, “para os peregrinos (…), o centenário da imagem de Nossa Senhora de Fátima é especialmente relevante, pois aquela imagem tornou-se não só o grande símbolo de Fátima, mas também um dos mais conhecidos ícones de Nossa Senhora no mundo católico”.

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Quanto ao centenário da morte de Santa Jacinta Marto, ocorrida no dia 20 de fevereiro de 1920, vai ter uma atenção especial, segundo o reitor do Santuário.

“Nos santos Francisco (cujo centenário da morte se assinalou este ano) e Jacinta (…) os peregrinos são desafiados (…) a viverem a santidade nas suas vidas. (…) Os peregrinos são convidados a descobrir Fátima como ‘escola de santidade’”, disse Carlos Cabecinhas.

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Na ocasião, o cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, alertou que “falar de santidade hoje não goza de grande fama ou grande audiência” e exortou à valorização da “santidade dos pequenos gestos que não dão nas vistas”.

Segundo António Marto, é necessário dar “valor à vida invisível, à vida que não dá nas vistas”, a exemplo da vida dos videntes de Fátima.

A apresentação do programa de atividades do Santuário de Fátima para o novo ano pastoral – que contou também com uma intervenção do padre João Aguiar, da Arquidiocese de Braga, que sublinhou que “Fátima é interioridade” e “uma escola que tem Maria como professora da centralidade de Deus” – foi antecedida da inauguração da exposição “Vestida de Branco”, comemorativa do centenário da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima.

O novo ano pastoral, cujo tema é “Tempo de graça e misericórdia: dar graças por viver em Deus”, vai ter no programa, entre outros eventos, um Simpósio Teológico-Pastoral, umas jornadas sobre as crianças o luto e a morte, umas jornadas de comunicação social e um ciclo de “Encontros na Basílica”, com momentos de reflexão e musicais.

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