Coimbra

CEARTE e Herança do Passado valorizam Tecelagem de Almalaguês

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 06-02-2020

O CEARTE em parceria com a Associação Herança do Passado, terminou recentemente um ciclo de formação que incluiu cursos, de forma integrada e complementar na área do Design, da Tecelagem, da Serigrafia, da Modelagem e Confeção.

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A formação decorreu em Anagueis, na sede da Herança do Passado, foi ministrada pelas formadoras do CEARTE Ana Ribeiro, Estela Melo, Rosário Pereira e Isabel Miranda Carvalho, teve por objetivos dar competências as cerca de 20 formandas em áreas ligadas ao Têxtil, mas tendo sempre como base e ponto de partida o desenvolvimento, valorização e inovação na Tecelagem de Almalaguês – um património cultural notável, sendo um dos maiores centros de tecelagem do País que importa preservar, divulgar e desenvolver.

Desta forma foi possível capacitar as participantes para, a partir da Tecelagem tradicional de Almalaguês, conceberam e executarem coordenados, peças de vestuário e acessórios de moda, partindo da matriz identitária, mas criando peças modernas, atraentes e sofisticadas.

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Trata-se de mais uma intervenção (neste caso formativa) para rejuvenescer e potencia esta importante atividade artesanal de Coimbra, tornando-a mais atrativa e estimulante ( como alternativa de emprego e de rendimento) de forma a cativar um número crescente de novos artesãos, quer os mais jovens com qualificações superiores e especializadas no domínio das artes, do design ou da arquitetura; quer aqueles que encontram no artesanato uma oportunidade de reinserção profissional. 

conferência será uma oportunidade de partilha de informação relevante sobre a atividade artesanal e sobre novas dinâmicas e potencialidades para o setor artesanal ao nível da internacionalização e do turismo. De referir que Barcelos é a única cidade portuguesa que integra a Rede de Cidades Criativas da UNESCO na área do Artesanato e Artes Populares, e das poucas no mundo que aposta neste setor, nas suas produções e nos seus artesãos como estratégia de promoção e valorização territorial.

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As atividades artesanais em Portugal constituem hoje alternativas de emprego e profissionalização muito estimulantes, que têm vindo a Desde logo pelos instrumentos de organização e certificação do setor, como o Estatuto do Artesão, que se encontra em pleno funcionamento e a ter cada vez maior procura, mas também com a qualificação e a formação, hoje disponível em todo o país através do CEARTE, num trabalho de parceria com outras entidades.

Se a esta capacitação dos artesãos associarmos a promoção da Tecelagem de Almalaguês ao Turismo, criamos certamente uma boa oportunidade para aumentar o rendimento dos artesãos e oferecer uma experiência turística e produtos artesanais identitários de Coimbra, que são ao mesmo tempo produtos genuínos, de design contemporâneo e sofisticados 

São caminhos que potenciamo fato de o artesanato estra na moda, na medida em que associa matérias-primas locais, saber-fazer tradicional e design contemporâneo.

Para a continuidade e modernização do setor e da Tecelagem de Almalaguês em particular, necessitamos de artesãos bem preparados e qualificados, que executem bem, que saibam vender, que dominem línguas para comunicar com os turistas/clientes, que utilizem eficazmente as redes sociais, e que sejam também eles agentes ativos do setor e do território.

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