Cidade

CDU quer mais transportes e parques periféricos “para reavivar Baixa de Coimbra”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 09-05-2018

O reforço dos transportes públicos e a criação de parques de estacionamento periféricos gratuitos são algumas das medidas defendidas pela CDU para revitalizar a Baixa de Coimbra, onde desde janeiro “já fecharam 16 lojas”.

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Coimbra precisa de “criar parques periféricos gratuitos para quem ‘usa’ a cidade”, sustenta a Coligação Democrática Unitária (CDU), que também quer que os transportes públicos sejam reforçados para “revitalizar a Baixa e o seu comércio”, área de Coimbra que o vereador Francisco Queirós e outros dirigentes da CDU hoje visitaram e onde contactaram com comerciantes e trabalhadores do setor.

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“Fazemos esta volta [pela Baixa da cidade] com regularidade (e não apenas nalgumas épocas, como ‘quando há eleições’), mas nunca vimos os comerciantes tão preocupados como desta vez, apesar da retoma económica”, disse hoje à agência Lusa Francisco Queirós, vereador responsável pelos pelouros da habitação social e do desenvolvimento social da Câmara Municipal de Coimbra, que é liderada pelo socialista Manuel Machado.

Desde o início deste ano encerraram 16 lojas na Baixa de Coimbra, refere, sublinhando que “muitos comerciantes dizem que daqui a quatro ou cinco anos está tudo fechado”, se não foram adotadas medidas no sentido de inverter de degradação e abandono desta zona da cidade.

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“A Câmara não dialoga” com os comerciantes da Baixa, “não os ouve” e “prejudica-os”, acrescenta Francisco Queirós, referindo-se a “críticas” que ouviu dos comerciantes, que também se queixam do modo como os serviços de fiscalização da autarquia ali atuam.

É necessário “renovar a zona da Beira-Rio”, reduzir o IMI (imposto municipal sobre imóveis) e “outras taxas sobre comerciantes e habitantes da Baixa” e “aumentar as taxas sobre centros comerciais e outros equipamentos periféricos”, sustenta a CDU, preconizando também a aquisição/expropriação de casas desabitadas nesta área da cidade e sua colocação “no mercado a preços controlados”.

Entre outras medidas, a coligação integrada pelos partidos Comunista e Ecologista Os Verdes defende a identificação de “zonas de intervenção prioritária” para “avançar com investimentos de conversão do espaço público e de edifícios degradados” e, por outro lado, a limitação de “zonas de construção fora da cidade e em zonas periféricas, nomeadamente de espaços públicos e novos equipamentos comerciais”.

Além disso, é necessário criar condições para que o turismo em Coimbra deixe de ser quase exclusivamente de passagem e fixe na cidade o turista durante mais tempo, exemplifica Francisco Queirós.

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