Política

CDS-PP diz que tempo “virá a dar razão” ao pedido de dissolução do parlamento

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 02-01-2023

O CDS-PP considerou, no domingo, que o tempo “virá a dar razão” ao pedido ao Presidente da República para dissolver o parlamento porque a “atual conjuntura tem tudo para piorar”, defendendo que em 2023 se poderia resolver a “enorme instabilidade política”.

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“O CDS saúda o discurso do senhor Presidente da República, apesar de assinalar que 2023 poderia ser um ano em que os portugueses seriam chamados a resolver o momento de enorme instabilidade política, desaproveitamento de fundos comunitários e aumento de desigualdades que Portugal evidencia, depois de 11 meses de governação caótica do PS”, refere o partido liderado por Nuno Melo, a propósito da mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa.

Os centristas, partindo das palavras do chefe do Estado, consideram que “Portugal viveu um ano de Governo de um só partido com maioria absoluta, com irresponsabilidade absoluta, por erros de orgânica, descoordenação, fragmentação interna, inação, falta de transparência e descolagem da realidade”.

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“Com toda a legitimidade, o senhor Presidente da República entendeu que não é tempo de dissolver o parlamento e devolver a palavra aos portugueses. No CDS consideramos que o tempo nos virá a dar razão. A atual conjuntura tem tudo para piorar”, avisam.

Para os centristas, “está longe de ter sido resolvido” o caso mais recente à volta da TAP e da nomeação da até agora secretária de Estado do Tesouro, “num enredo que envolveu sempre despachos conjuntos do Ministério das Finanças e do Ministério das Infraestruturas e da Habitação”.

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“O silêncio do primeiro-ministro é inexplicável e a manutenção do ministro das Finanças é absolutamente surpreendente”, criticam.

O partido de Nuno Melo aproveita ainda para voltar ao tema da eutanásia, reforçando que “deposita uma grande esperança que o Presidente da República, em 2023, tome a decisão de enviar para Tribunal Constitucional, ou vete” o diploma que regula a morte medicamente assistida.

Na tradicional mensagem de Ano Novo, transmitida no domingo, o Presidente da República avisou que só o Governo e a sua maioria “podem enfraquecer ou esvaziar” a estabilidade política existente em Portugal, considerando que a maioria absoluta dá ao executivo “responsabilidade absoluta”.

Na mensagem, o chefe de Estado alertou também que Portugal entra em 2023 obrigado “a evitar que seja pior do que 2022”, que “não foi o ano da viragem esperada”.

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