Política

CDS-PP defende que alunos também sejam testados nas escolas

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 13-04-2021

O CDS-PP defendeu hoje o alargamento aos alunos da testagem para infeções com o novo coronavírus nas escolas, defendendo que “é profundamente errada” a política de testar “apenas os profissionais” e “não as crianças”.

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“Como os especialistas hoje disseram, as escolas devem funcionar como sentinelas no controlo da pandemia, e isso só se faz reforçando a testagem nas escolas, abrangendo as crianças, que são o universo maior da população escolar”, afirmou a porta-voz do CDS-PP.

Esta posição foi transmitida por Cecília Anacoreta Correia num vídeo enviado à comunicação social no final de mais uma reunião sobre a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, e na qual participou por videoconferência.

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A dirigente centrista referiu que “na reunião de hoje do Infarmed foram revelados dados que demonstram que a abertura das escolas determinou um aumento significativo da taxa de contágio nas idades até aos nove anos, mas que por outro lado a frequência de infeção entre estudantes é idêntica à dos profissionais que com eles contactam diariamente nas escolas”.

“Ora, estes dados vêm revelar que é profundamente errada a política de testar nas escolas apenas os profissionais, os adultos, e não as crianças”, salientou.

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Na curta mensagem, a porta-voz do CDS-PP considerou que “outro dado interessante tem a ver com o controlo da evolução das novas estirpes”, e afirmou que “foi realçada uma vez mais que este controlo, esta monitorização, está a ser feita graças à colaboração dos laboratórios privados com o Instituto Ricardo Espírito Santo”.

“E isto vem revelar aquilo que tem sido a mensagem inicial do CDS, que uma resposta eficaz à pandemia deveria passar pelo envolvimento do setor privado e pelas valências do setor privado, e é uma pena que o Ministério da Saúde não tenham sabido implementar esta visão de parceria desde o início porque seguramente a resposta na primeira vaga teria sido bem mais eficaz”, advogou Cecília Anacoreta Correia.

Segundo um balanço divulgado na segunda-feira pelo Ministério da Educação, os rastreios mais recentes nas escolas, que decorreram durante a semana passada, revelaram 125 casos positivos de covid-19 em mais de 110 mil testes.

No total, foram testados mais de 110 mil professores e funcionários de todas as escolas dos 2.º e 3.º ciclos, do setor público e privado, que regressaram na segunda-feira ao ensino presencial, e daquelas do pré-escolar e 1.º ciclo em concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

O rastreio permitiu identificar 125 casos positivos, o equivalente a uma taxa de positividade de 0,1%, sublinha a tutela, um número semelhante ao registado nos estabelecimentos escolares das zonas de maior risco que reabriram primeiro, ainda em março.

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