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CDS defende que há “portugueses de primeira, segunda e terceira” no acesso à saúde

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 25-01-2018

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu na quarta-feira que o acesso à saúde divide os utentes em “portugueses de primeira, segunda e terceira”, conforme os recursos financeiros que dispõem e o espaço geográfico onde vivam.

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CRISTAS

“Quer do ponto de vista do território, quer do ponto de vista dos recursos financeiros, temos portugueses de primeira, segunda e terceira”, defendeu Assunção Cristas no encerramento de um debate sobre “um modelo de financiamento para a saúde” promovido pelo CDS-PP, no auditório António Almeida Santos, no parlamento.

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De acordo com a líder centrista, esta divisão corresponde aos que podem pagar um seguro de saúde e escolher entre público e o privado, os beneficiários da ADSE, e a população sem recursos que lhe permita escolher.

“Irão às portas que estão abertas, que, felizmente, são muitas, em quantidade e qualidade”, disse.

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A esta divisão de portugueses de primeira, segunda e terceira, acresce a dimensão territorial, defendeu Assunção Cristas.

“Morar em Lisboa, no Porto, em Coimbra ou em Évora é diferente de morar em Bragança ou numa freguesia de Elvas. Também aí não há igualdade de tratamento de todos os portugueses”, defendeu.

Assunção Cristas anunciou que nas jornadas parlamentares do CDS-PP, que se realizam na segunda e na terça-feira, em Setúbal, um dos dias será dedicado à saúde.

regateiro

No debate intervieram, entre outros, Fernando Regateiro, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Coordenador Nacional para a Reforma Hospitalar, o economista Pedro Pita Barros, o diretor do Hospital da Luiz Filipe Costa, e o médico e deputado à Assembleia da República Ricardo Baptista Leite (PSD).

Fernando Regateiro centrou a sua intervenção na importância de valorizar o médico de família, como uma espécie de gestor da saúde e um guardião do sistema, evitando a tendência para a hospitalização.

Tanto Ricardo Baptista Leite como Luiz Filipe Costa argumentaram pela necessidade de um modelo de financiamento que premeie os resultados medidos em termos de saúde dos utentes e não do número de consultas, cirurgias ou outro tipo de atos médicos.

Nesta abordagem, a prevenção da doença e a intervenção primárias são essenciais, defenderam.

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