Casa dos Pobres vai ampliar instalações

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 11-09-2017

 

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A direção da Casa dos Pobres de Coimbra entregou hoje, na Câmara Municipal de Coimbra (CMC),  o projeto de ampliação das suas atuais instalações, situadas em São Martinho do Bispo.

casa dos pobres

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Antes da entrega, o projeto, da autoria do gabinete do arquiteto Vasco Cunha, foi apresentado ao presidente da CMC, Manuel Machado, e ao vereador do Urbanismo, Carlos Cidade. Será ainda apresentado à comunidade, no tradicional almoço dos “Românticos”, que se realiza amanhã.

O novo edifício terá 2105 m2 e será construído como continuidade do atual. O seu custo ainda não está totalmente definido, mas os primeiros cálculos apontam para um valor algo superior a um milhão de euros. No piso inferior deste novo espaço, a Casa dos Pobres pretende instalar uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental, para acompanhar, de forma mais personalizada, utentes com doenças do foro psiquiátrico.

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Já na parte superior está prevista a colocação de 35/37 camas de lar residencial, o que permitirá à instituição passar das atuais 63 camas para uma centena. Tal como manda a tradição há 82 anos, a Casa dos Pobres conta com a ajuda de todos neste novo objetivo. A presidente da direção, Maria Luísa Carvalho, revelou ainda que vão candidatar-se aos apoios da Administração Regional de Saúde do Centro e do Portugal 2020.

“A Câmara e os serviços municipais acompanharão com toda a disponibilidade e empenhamento” este projeto, afirmou Manuel Machado, que agradeceu também, “em nome da cidade, o trabalho que a Casa dos Pobres tem feito ao longo dos anos”. Um trabalho que “pelo cuidado com que tem sido feito, gostaria que servisse de candeia a outras instituições”, referiu o autarca, para quem o envelhecimento deve acontecer “com dignidade e humanidade, e combatendo a solidão”.

Por seu turno, Maria Luísa Carvalho revelou que “a lista de espera da Casa dos Pobres tem cerca de 400 pessoas”. “E temos muita necessidade a bater-nos à porta.” Esta responsável reconhece que a longevidade da população está a aumentar, “mas as condições dos idosos não melhoraram assim tanto”, existindo muitos com parcos rendimentos ou mesmo sem quaisquer rendimentos, com as respetivas famílias a padecerem também de dificuldades económicas.

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