Coimbra

Carlos Cidade contesta localização da nova maternidade

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 08-06-2019

O presidente da concelhia de Coimbra do PS manifestou hoje discordância em relação à vontade do Governo de instalar no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (CHUC) a nova maternidade do concelho.

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Carlos Cidade

Carlos Cidade, que é também vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, defende que a nova maternidade de Coimbra, que resulta da fusão das duas maternidades existentes no concelho, deve ficar instalada no Hospital dos Covões (também integrado no CHUC).

A posição do autarca socialista está alinhada com a Câmara Municipal de Coimbra, a Assembleia Municipal e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, que já manifestaram a sua oposição à solução proposta ao Governo pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Fernando Regateiro.

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Carlos Cidade considera que a solução de Regateiro é “uma proposta que vai encavalitar [a maternidade] numa área, já por si, pressionada sob todos os pontos de vista”.

Numa nota enviada à Lusa, o autarca socialista defende a opção Covões, argumentando que ali existe um património ligado à história do concelho na área da saúde que deve ser preservado.

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“É imperioso, colocar as urgências a funcionar, agregar a Obstetrícia, a Ginecologia, entre outras áreas, num espaço, em todas as valências, devidamente adequado, no polo dos CHUC, nos Covões”, defende.

“O que está em causa, na minha perspetiva pessoal, é ter uma visão e vistas largas que garanta os dois polos do CHUC (Polo Central e Polo dos Covões) e esta pode ser uma oportunidade, a grande oportunidade”, argumenta Cidade.

A nova maternidade de Coimbra, que resulta da fusão das duas maternidades existentes no concelho, representa um investimento de 16 milhões de euros, segundo estimativas avançadas em abril de 2018.

“A escolha do polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) teve em conta a segurança das grávidas. Em situações de emergência é importante a proximidade de um hospital central”, revelou, na altura, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Fernando Regateiro falava durante uma sessão em Coimbra em que foram apresentados investimentos a rondar os 100 milhões de euros previstos para o concelho nos próximos três anos, a que assistiu o então ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Esta semana, a atual ministra da Saúde, Marta Temido, referiu, em Coimbra, que a tutela recebeu “muito recentemente” uma proposta do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que aponta para uma solução que passe pelo atual perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Sobre o facto de a Câmara, Assembleia Municipal e Comunidade Intermunicipal terem tomado uma posição a favor da sua localização no Hospital dos Covões (também integrado no CHUC), a ministra frisou que “os estudos técnicos e todas as opiniões técnicas vão num determinado sentido, que é o da maternidade ser implantada no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra”.

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