Região

Cantanhede quer ampliar a zona industrial

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 22-03-2022

A Câmara de Cantanhede, no distrito de Coimbra, pretende adquirir mais terrenos para aumentar a zona industrial de Cantanhede, na sequência da grande procura de empresários para fixarem as suas empresas no concelho.

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“Felizmente está a acontecer uma procura exponencial, em termos das zonas de Cantanhede, para se estabelecerem aqui muitas empresas”, disse à agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.

No que diz respeito à zona industrial de Cantanhede, esta área já “não tinha espaço dentro do que estava definido do Plano Diretor Municipal (PDM) para puder adquirir terrenos e vender”.

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Nesse sentido o Município de Cantanhede aprovou, por unanimidade, na última reunião de câmara, na segunda-feira, a suspensão parcial da primeira revisão do PDM de Cantanhede, com estabelecimento de medidas preventivas no âmbito da zona industrial de Cantanhede.

Esta suspensão foi, como tem de ser, articulada com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), acrescentou.

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“Nós temos de dar evidencias que já temos empresas que pretendem vir para cá para que possamos, então, adquirir esses terrenos para a zona industrial, entretanto irá decorrer esta mesma revisão para que depois fique definido toda aquela área e todos aqueles hectares que nós necessitamos”, explicou a autarca.

Helena Teodósio deu ainda nota de que há “muitas empresas a querer neste momento vir para Cantanhede, algumas já se estabeleceram, agora ainda temos em carteira na ordem das 30 e tal 40 empresas, não é só para Cantanhede, também para Febres, Murtede e para a Tocha”.

No caso da zona industrial de Murtede, é uma zona que neste momento está com limite em termos de espaço, porque a área para onde o município pretende “expandir, em termos de tipologia do terreno, ainda não é possível”, por isso, a autarca deu nota que vai proceder nesse sentido, de modo a alargar também aquela zona.

A “excelente localização”, as “acessibilidades” com o município, a ser cruzado por três autoestradas, o “preço do terreno” e a “celeridade e o acompanhamento que o município tem dado a todos os empresários” são algumas das razões para os empresários optarem por Cantanhede, sustentou a autarca.

Na mesma sessão camarária foi também aprovado, por unanimidade, o contrato de comodato entre Cantanhede e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, para a criação de um espaço de ‘cowork’ no concelho.

Esse espaço empresarial, com 105 metros quadrados, vai situar-se no Centro Comercial Rossio, em Cantanhede, e vai servir como um espaço empresarial para profissionais no “arranque das suas empresas numa fase de nascimento dessa própria empresa”.

“Acredito que seja uma procura muito vocacionada para os mais jovens, que tenham ideias e planos em criar a sua própria empresa e que possam, no arranque, ter este apoio da entidade, neste caso o município, com base numa candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, concluiu.

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