Coimbra

Cantanhede aprova contas de 2020 sem dívidas a fornecedores

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 26-05-2021

O município de Cantanhede aumentou o investimento e terminou 2020 sem dívidas a fornecedores, anunciou hoje a  Câmara do distrito de Coimbra.

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A autarquia “encerrou as contas de 2020 sem dívidas a fornecedores e com as faturas de empreiteiros entradas até 31 de dezembro completamente liquidadas, situação que evidencia o acerto do planeamento, o rigor da gestão e o bom desempenho da instituição ao nível do controlo financeiro”, salientou a presidente da Câmara.

Em comunicado, a autarquia liderada por Helena Teodósio refere que a dívida de médio e longo prazo foi reduzida em “44,2% e a de curto prazo em 4,7%, e o aumento do investimento em 30,7% relativamente a 2019”.

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Para a presidente da Câmara, as necessidades decorrentes da pandemia de covid-19 não afetaram o investimento, “a despesa de capital passou de 8,6 milhões de euros em 2019 para 11,3 milhões em 2020, mais 30,7% na verba” destinada a aquisição de terrenos para as zonas industriais e outros bens de capital.

Ainda assim, a “taxa de execução neste indicador subiu 5,8 em relação ao que estava orçamentado”, sublinha.

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O aumento da taxa de execução deve-se ao “trabalho das equipas de todos os setores da autarquia”, bem como “à rentabilização de recursos e no aproveitamento das oportunidades de financiamento comunitário, que surgiram no âmbito do Portugal 2020”, aponta a autarca.

De acordo com a mesma nota, o limite da dívida situou-se em “0,31% da média receita corrente dos últimos três anos, quando o limite máximo legal admitido é de 1,5% dessa média”.

Apesar das alterações orçamentais, devido à pandemia provocada pela covid-19 foi necessário canalizar verbas que resultaram de um aumento da quantia para a área da “saúde e da ação social, com, respetivamente, 137% e 46,6% em relação às dotações do ano anterior”, refere o município.

Esta situação resultou na “redução de 4% da taxa de execução do orçamento da receita, que se ficou pelos 90%, face aos 94% de 2019, mas que em todo o caso não teve impacto na execução da despesa de capital, uma vez que ao nível do investimento houve um aumento de 30,7%”.

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