Câmara de Seia aponta para intervenção humana na causa do fogo do Sabugueiro

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 15-10-2017

O presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo, disse hoje que a intervenção humana terá estado na causa do incêndio que deflagrou de madrugada no Sabugueiro, naquele concelho.

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Sem certezas, o autarca, contudo, disse que um incêndio que começa às 06:00 não acontece por “obra e graça do Espírito Santo”.

“Mas não o posso afirmar perentoriamente (existência de crime)”, disse Carlos Filipe Camelo à agência Lusa.

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Mais de 400 bombeiros combatem dois incêndios florestais que começaram no concelho de Seia e que entretanto alastram aos concelhos vizinhos de Gouveia (o que começou no Sabugueiro) e Oliveira do Hospital (o que teve início em Sandomil).

A Estrada Nacional 17, vulgarmente conhecida por estrada da Beira, está cortada ao trânsito na zona de Seia na sequência de um dos dois incêndios que atingem aquela região, disse fonte da GNR.

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De acordo com a mesma fonte, o impedimento regista-se entre Torroselo e Póvoa das Quartas, na fronteira entre os distritos da Guarda e de Coimbra, a propósito do fogo de Sandomil.

Este incêndio, que teve origem em Sandomil, Seia, pouco depois das 10:00, já chegou ao concelho vizinho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Seia.

Este fogo está a ser combatido por 116 bombeiros e 34 meios terrestres, anuncia a página na internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Um outro incêndio, que começou de madrugada na aldeia do Sabugueiro, também no concelho de Seia, movimenta praticamente 300 bombeiros, noventa meios terrestres e um meio aéreo, de acordo com a mesma fonte, consultada pela Lusa às 14:45.

Carlos Filipe Camelo, presidente da Câmara de Seia, disse à Lusa não poder afirmar perentoriamente que os incêndios tiveram origem criminosa, mas disse que fogos que começam as seis da manhã, como o do Sabugueiro, apontam para intervenção humana.

O autarca disse ainda que são necessários mais meios para o combate – “queremos sempre mais” -, mas que o dispositivo está a funcionar.

“Chegaram agora equipas de Portalegre e de Castelo Branco e já estão a assumir posições”.

O vento, de acordo com o autarca, está a impedir um combate mais eficaz, mormente na atividade dos meios aéreos.

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