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Coimbra

Câmara reabilita imóvel que comprou em 2014. Espaço vai acolher serviços municipais e posto de turismo

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 08-03-2019

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra abriu um concurso público para a empreitada de reabilitação de um imóvel municipal na Baixa de Coimbra, sito nos números 18 a 24 da Rua Ferreira Borges e nos números 65 e 67 da Praça do Comércio, num investimento estimado de 350 mil euros.

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Uma intervenção realizada com o objetivo de instalar nesse espaço serviços municipais, nomeadamente os da área de habitação do Departamento de Desenvolvimento Social e Ambiente, e um posto de turismo da CM Coimbra.

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O imóvel situa-se em pleno coração da cidade, é composto por um total de sete pisos mais sótão e tem acesso pela Rua Ferreira Borges e pela Praça do Comércio.

A obra de reabilitação pretende dotar o imóvel de condições para o funcionamento de serviços municipais, nomeadamente da área da habitação, que atualmente se encontram instalados num imóvel arrendado no n.º 47 da Rua da Sofia.

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Aproveitando a fachada nascente com a Rua Ferreira Borges, a autarquia decidiu também instalar no rés-do-chão do imóvel um posto de turismo, que terá uma ligação privilegiada numa das principais artérias pedonais da cidade.

Em dezembro de 2018, 4 anos após a aquisição do espaço, Notícias de Coimbra perguntou à autarquia dirigida por Manuel Machado porque é que o imóvel ainda se encontra devoluto.

Depois de muita insistência, a Câmara Municipal de Coimbra respondeu que no espaço será “instalado o Departamento de Desenvolvimento Social e Ambiente, estando ainda prevista a criação de um Posto de Turismo no andar à face da mesma rua”, o que agora se confirma.

Recordamos que, em 2014, a Câmara Municipal de Coimbra decidiu exercer o direito de preferência deste prédio na Rua Ferreira Borges, depois de em 11 de Novembro de 2013 ter decidido não efectuar esse direito.

Notícias de Coimbra apurou que prédio, que em 2013 esteve à venda por 375 000 Euros,acabou por ser vendido ao município por 585 000 Euros.

O edifício, que também tem entrada pela Praça do Comercio esteve para ser adquirido pelo  chinês Chenrun Wu (empresário que tem mais de  6000 funcionários), mas Manuel Machado antecipou-se, argumentando que precisava dele para os serviços municipais.

Este foi o segundo espaço que Manuel machado mandou comprar na Ferreira Borges, pois a empresa municipal Águas de comprou à Fundial (detentora de um polémico empreendimento em Lordemão) por 400 000 Euros a antiga sede regional do Banco Pinto & Sotto Mayor, onde existia uma agência do Banco Millenium, que encerrou já depois da compra do prédio no anterior mandato de Manuel Machado.

Ainda não se sabe o que é vai funcionar neste prédio que confronta com o mítico Arco de Almedina.

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