Cidade

Câmara paga 2 milhões para acabar estacionamento…que pode não ter pé direito

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 03-08-2015

O executivo municipal de Coimbra volta a abrir concurso para finalizar a construção do Parque de Estacionamento do Centro de Convenções e Espaço Cultural do Convento de São Francisco, mas agora paga para ter o equipamento, onde já foram gastos 4  milhões, o que acontece depois de ninguém se ter mostrado interessado na conclusão da obra em troca da sua exploração.

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Recordamos que no primeiro semestre de 2015 nenhuma empresa esteve disposta a assumir os custos de acabamentos da infraestrutura, avaliados pela CMC em 1 950 000.oo Euros, em troca da concessão da exploração do estacionamento com capacidade para cerca de 550 lugares, durante um período de 30 anos.

Para além dos custos de construção, essa concessionária teria de pagar uma renda mensal à CMC, cujo valor não se encontrava previamente definido, sendo antes proposto pelos concorrentes que não surgiram.

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A nova proposta de concurso público estipula que a empresa vencedora será responsável pela execução das obras de acabamentos do Parque de Estacionamento do Centro de Convenções e Espaço Cultural do Convento de São Francisco num prazo de 120 dias.

Assim, depois de terem “enterrado 4 milhões”, a autarquia está disponível para pagar o montante de 1 950 000.oo Euros + IVA. Os concorrentes dispõem de 24 dias para apresentarem as suas propostas. Vence a entidade que apresentar a proposta económica mais vantajosa.

O tema volta a ser motivo de conversa entre o actual e anterior presidente da autarquia na reunião desta segunda-feira, 3 de agosto, percebendo-se que não se entendem em relação à possibilidade de obtenção do financiamento comunitário, que podia ter vindo e já não pode vir.

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O vereador Paulo Leitão, que no anterior executivo tinha o pelouro das obras municipais, acaba por concluir que na hora de se fazer contas, apenas se pode constatar que o processo voltou à estaca zero.

Apesar de ir abrir este novo concurso (aprovado por unanimidade), Manuel Machado insinua que o parque não tem pé direito para ser licenciado, acrescentando que vai custar menos 1 milhão, afirmação que não convence Ferreira da Silva, que espera para ver quanto vai custar a obra.

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