A Câmara Municipal de Coimbra anda desde 2013 para saber onde deve colocar a pouca receita daquele festival de verão em que pagou para dar uma medalha a José Cid.
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O depósito no valor de 37 017.50 Euros foi efectuado logo a seguir a essas festas no Choupalinho, mas os serviços de tesouraria da Câmara ainda não conseguiram contabilizar aquele montante, situação que tem levado a uma intensa troca de comunicações entre funcionários da autarquia na Casa Aninhas (Divisão de Turismo) e da 8 de Maio (Sede do Município).
O dinheiro tem estado “perdido” numa conta no Banco Santander, pois os responsáveis alegam que não possuem suporte documental para dar entrada a esses fundos e clamam pela emissão de facturas!
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Dois anos depois da realização do festival, o assunto chegou à sessão do executivo municipal, depois de ter sido avocado pelo gabinete de Manuel Machado, que assim terá arranjado forma do dinheiro ficar disponível para o que a autarquia entender.
O Festival de Verão realizou-se quando Luís Providência, vereador com o pelouro do Turismo, deixou de se entender com o então Presidente Barbosa de Melo, o que obrigou o CDS e PSD a concorrerem sozinho às eleições que perderam para Manuel Machado.
O evento realizou-se em época de pré campanha, com a CMC a promover o que acabou por ser uma edição revista e aumentada das Festas da Cidade, em ano em que não se celebrava a Rainha.
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O evento que se designou ”Festival de Verão” numa versão e a “Festival Lusófono” na outra, foi um fiasco no que toca à adesão de publico, que pouco acorreu ao canto da Feira Popular onde quiseram fazer a festa.
Os festejos custaram pelo menos 240 000 Euros. Providência estimava a receita na ordem dos 150 mil Euros, mas, como agora se pode constatar, rendeu apenas um quinto dessa verba.
Pelo meio, houve uma homenagem a José Cid, que ainda teve direito a cobrar uma soma avultada pelo seu espectáculo com os sobreviventes do Grupo Jazz do Orfeon.
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