Cidade

Câmara manda estudar reconstrução de muro do Mondego

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 18-09-2015

Melhorar as condições de segurança do muro da margem direita do Rio Mondego (Avenida Cidade de Aeminium), entre as pontes de Santa Clara e Açude, “criando, ao mesmo tempo, condições para aproximar os cidadãos do plano de água” deverá custar cerca de 6,5 milhões de euros.

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AEMINIUM

Em informação enviada a NDC, a Câmara de Coimbra revela que a estimativa consta de um estudo elaborado pelo IPN Labgeo e Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, que faz parte dos assuntos em apreciação na reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) agendada para a próxima segunda-feira.

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O estudo visa, segundo a CMC, “devolver” o rio à cidade, permitindo maior proximidade dos cidadãos ao leito através da construção de um percurso pedonal ao longo dos 1120m de distância entre pontes. O trajeto em causa permitirá atividades lúdicas, desportivas, de recreio, etc. Para permitir o alargamento da zona pedonal serão eliminadas as atuais rampas que definiam os antigos cais e rebaixados os muros para permitir a aproximação ao plano de água.

Já no caso do troço situado entre a projeção das ruas Padre Estevão Cabral e do Arnado, hoje com passeios muito estreitos, proceder-se-á ao alargamento da margem em cerca de cinco metros, dando continuidade ao que já fora feito junto ao edifício da antiga Fábrica dos Miranda, quando da construção da Ponte Açude. Este percurso, junto à linha de água, garantirá maior usufruto do rio, permitindo, em alguns locais, o contacto direto, em segurança, com a água.

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No intuito de melhorar as condições de segurança do muro – uma das principais preocupações desta intervenção -, a altura do mesmo será diminuída nos troços em que é mais alto, originando assim uma redução dos impulsos de terras e melhorando a sua estabilidade. Além deste rebaixamento, será efetuado um reforço das fundações através da colocação de microestacas.

Ao longo do percurso entre pontes, está prevista a aplicação de seis diferentes soluções de construção. Nalguns pontos, a altura do atual muro desce 1,5m, noutras o rebaixamento chega a atingir os 3m. Quanto às diferenças de cotas entre a estrada e o percurso pedonal, as mesmas poderão ser mediadas por degraus, bancadas ou rampas, garantindo-se sempre uma progressão acessível a pessoas com mobilidade condicionada. O caminho junto ao rio pode ser à cota do muro (nalguns troços haverá duplicação a diferentes alturas) ou em passadiço de madeira sobre estrutura metálica, criando relações distintas com o rio e variando os pontos de vista.

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