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Câmara de Condeixa preocupada com falta de limpeza no IC3

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 06-07-2018

 O presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, afirmou hoje que o município já limpou 90% dos terrenos da sua responsabilidade, mas mostrou-se preocupado com a falta de limpeza no IC3, obrigação da Infraestruturas de Portugal.

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O autarca frisou que os municípios estão a cumprir o seu papel no plano de limpeza das faixas de gestão de combustível, mas outras instituições estão a falhar, apontando para o caso do Itinerário Complementar número 3 (IC3), estrada que passa pelos distritos de Santarém, Leiria e Coimbra e cuja responsabilidade é da Infraestruturas de Portugal (IP).

“Espero que a Infraestruturas de Portugal faça a limpeza antes do fim do mês. O IC3 está numa zona particularmente sensível, junto de zonas residenciais e perto de Conímbriga [complexo museológico de ruínas romanas]”, alertou Nuno Moita, que falava aos jornalistas durante uma visita às zonas limpas pela Câmara Municipal.

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Desde 15 de maio que o município de Condeixa-a-Nova investiu cerca de 220 mil euros do orçamento para limpar 150 hectares nas faixas que lhe competiam, nomeadamente estradas municipais alcatroadas e à volta da zona industrial do concelho, referiu.

Até ao momento, “está executado 90%” e, para a semana, deverá ficar terminado “aquilo que falta limpar”, realçou.
Nuno Moita aproveitou a ocasião para lançar “um apelo à população” para cumprir a sua parte: a limpeza nos 100 metros à volta dos aglomerados e nos 50 metros à volta das habitações.

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“Se, por absurdo, nenhum privado limpar nada” nessas zonas, o município teria de “gastar, no mínimo, 1,2 milhões de euros” de um orçamento anual de 12 milhões de euros, salientou.

Felizmente, notou, tem-se “constatado alguma limpeza” junto aos aglomerados e há “muitos privados com essa preocupação”.

No entanto, o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova considerou que o Governo, em vez de conceder um empréstimo sem juros aos municípios que se substituam aos privados, deveria criar uma espécie de contrato-programa que apoiasse a fundo perdido parte da operação.

De acordo com o comandante da proteção civil municipal, António Coelho, já estão limpos 150 hectares, tendo sido dada a opção aos proprietários para cortarem eles próprios as árvores e rentabilizarem a venda do material lenhoso até ao final deste mês.

Também no âmbito da proteção civil, a Câmara Municipal está a trabalhar com 16 aldeias do concelho para integrarem o programa do Governo “Aldeias Seguras”, referiu.
Durante a visita, o município informou ainda que já foram instaurados 15 autos pela GNR por falta de limpeza junto a aglomerados naquele concelho.

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