Coimbra

Câmara de Coimbra e Jazz ao Centro querem dar a conhecer a cidade através dos seus sons

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 01-07-2019

“Dar a Ouvir. Paisagens Sonoras da Cidade.” está de volta ao Convento São Francisco, de 4 de julho a 1 de setembro, para a sua terceira edição.

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Um projeto desenvolvido pela Câmara Municipal (CM) de Coimbra e o Serviço Educativo do Jazz ao Centro, que pretende dar a conhecer a todos os interessados as sonoridades características de uma cidade, através da partilha de registos do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra.

“A Fala do Mundo” é o tema central desta terceira edição, que promete dar a conhecer paisagens e ambientes de uma outra perspetiva, para a qual raramente estamos atentos: o som. 

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As sonoridades características de uma cidade compõem a sua identidade e podem ser um ingrediente cultural para um trabalho artístico surpreendente. É o caso do “Dar a Ouvir. Paisagens Sonoras da Cidade”, um projeto da CM Coimbra e do Serviço Educativo do Jazz ao Centro, que destaca a relevância do património sonoro e tem como objetivo, em cada edição, o trabalho de recolha e incorporação de novos registos no Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, através de diversos projetos apresentados no âmbito da sua programação, que oferecem a oportunidade de explorar criativamente as paisagens sonoras da cidade. O tema desta terceira edição é “A Fala do Mundo”. 

Programação:

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A FALA DO MUNDO

Luís Antero

Concerto Performance

Convento São Francisco 

4 Julho Qui

14h00

Todos os públicos

Gratuito

Este concerto único, com a duração aproximada de 4 horas, envolve o público no processo de criação. O público transforma-se em coautor do concerto/performance e também da instalação sonora, que será ativada através da sua colaboração com o artista. O processo criativo parte do espólio de paisagens sonoras mundiais das edições Green Field Recordings, bem como de vários instrumentos e respetivo sistema de som.

Ficha Artística

Ideia original, performance, composição sonora e edição: Luís Antero

À ESCUTA: A CIDADE 

SONORA

João Lourenço, Ana Fróis e Luís Antero

Instalação

Posto de Turismo de Coimbra

4 Julho a 1 Setembro 

10h00- 17h00

Todos os públicos

Gratuito

Instalação sonora que tem por base uma maqueta arquitetónica da zona de Santa Clara e Baixa de Coimbra, realizada pelos estudantes de Arquitetura da Universidade de Coimbra na disciplina de Projeto. Ao interagir com a maqueta percebe-se o espaço físico da cidade e, simultaneamente, convida-se à sua descoberta sonora. Esta instalação resulta de uma oficina realizada com crianças do 4º ano da Escola Básica de S. Bartolomeu.

Ficha Artística

Coordenação: Catarina Pires 

Execução plástica, arquitetura: Ana Fróis 

Programação sensorial, eletrónica: João Lourenço 

Recolha e edição de sons: Luís Antero 

Parcerias: Escola Básica de S. Bartolomeu, Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, Turismo do Centro

INSTRMNTS

Victor Gama

Exposição

Sala Mondego | Convento São Francisco

4 Julho a 1 Setembro

15h00- 20h00 de quarta a segunda

Todos os públicos

Gratuito

Instalação interativa de instrumentos musicais da série INSTRMNTS criados e desenvolvidos por Victor Gama. Mais de duas dezenas de instrumentos contemporâneos e instalações sonoras estarão ao alcance dos visitantes que poderão tocá-los, experimentando um processo criativo onde o som, a música, o design e a performance estarão em primeiro plano. Desenvolvendo um novo léxico de possibilidades acústicas, performativas e de interação com o público, os INSTRMNTS têm sido apresentados em concerto e exposições em centros culturais, galerias de arte e espaços performativos como a Royal Opera House em Londres, o Harris Theater de Chicago, o Harbour Front Center, em Toronto, ou a Ormeau Baths Gallery em Belfast, entre muitos outros.

Ficha Artística:

Criação e direção artística: Victor Gama

Produção técnica: Muriel Alves

PERCURSO SONORO

Adriana Sá e John Klima | Daniel Lopes, Mariana Seiça e Pedro Martins | Luís Antero | Miguel Carvalhais e Pedro Tudela | Marco Conceição e Rui Penha | Moradavaga | Nuno Torres e Vasco Pita | Nils Meisel 

e Pedro Martins | Simão Costa e Marta Cerqueira

Exposição

Convento São Francisco

4 Julho a 1 Setembro 

15h00-20h00 de quarta a segunda 

Todos os públicos

Gratuito

Qual é o limiar do nosso mundo interior e exterior? Escutar e produzir som são atos que se relacionam um com o outro. O equilíbrio dessa relação define a paisagem sonora que nos envolve e nos define. Mas o som é uma espécie de fantasma, uma presença cuja existência é transitória e a localização ambígua. A estranheza da intangibilidade do som transforma o ouvinte atento num médium que extrai substância/conteúdo daquilo que não está inteiramente lá. Como uma ferramenta para desenhar mapas de territórios inexplorados, o som funciona como uma metáfora para a revelação mística, para a ausência de forma, para o desconhecido e o inconsciente. A história da escuta pode também ser construída a partir da narrativa, da voz que fala do mito: a linguagem surge assim enquanto possibilidade de pensar, de chegar ao som do pensamento e da memória. A linguagem – som é aqui, ainda, ponto de encontro e de criação musical.

INSTRMNTS

Victor Gama

Oficina

Sala Mondego | Convento São Francisco

5 Julho Sex 

16h00

M/12

De 3€ a 8€

As oficinas decorrem no interior da exposição INSTRMNTS para visitantes de várias idades. Convida os participantes a envolverem-se num processo de criação musical que começa com um simples gesto que produz som. Concentrando-se na interação através de instrumentos que podem ser tocados por vários músicos em simultâneo, os participantes são guiados a criar sequências rítmicas e melódicas num jogo de pergunta e resposta, ou na experiência das vibrações acústicas ao percutirem cordas, friccionarem um arco musical ou descobrir o som de lamelas de aço. 

Ficha Artística

Direção: Victor Gama

tectonik: TOMBWA

Victor Gama e Salomé Pais Matos

Concerto

Sala Mondego | Convento São Francisco

6 Julho Sáb 

18h00

M/6

De 2€ a 4€

tectonik: Tombwa é um espetáculo multimédia que consiste na apresentação de composições recentes para Acrux e Toha com imagens projetadas do projeto ‹›Tectonik:TOMBWA – geografias em colisão›› que Victor Gama desenvolve no deserto do Namibe, no sudoeste angolano, há mais de dez anos. tectonik: Tombwa teve uma das suas apresentações mais mediáticas no Carnegie Hall, em Nova Iorque, a convite de David Harrigton dos Kronos Quartet.

Ficha Artística:

Composição, acrux e toha: Victor Gama 

Toha: Salomé Pais Matos

PAREDES LADINAS

Ana Fróis, Luís Pedro Madeira, João Pedro 

Mésseder

Oficina | Instalação

Oficina:

Convento São Francisco

8 a 12 Julho 

19H00-21h00

M/12 

De 3€ a 5€

Instalação/percurso

Baixa de Coimbra

17 a 18 Julho

Todos os públicos

Gratuito

Serão apenas as margens do rio que condicionam a cidade? Serão as paredes, portas e janelas margens maiores que nos separaram e afastam uns dos outros. A presença dos judeus na cidade de Coimbra serve aqui de metáfora entre o grupo e o todo, entre o que se protege e o protegido, entre o que se guarda e o trancado. Instalações temporárias produzidas no âmbito de uma semana de trabalho com um escritor, uma ilustradora e um músico. A oficina visa criar pequenos universos íntimos da vivência semioculta dos judeus na cidade de Coimbra, com especial ênfase na Baixa de Coimbra, nas zonas da velha e antiga judiaria. Questionar através de palavras sons, desenhos e imagens obtidas a presença de uma comunidade proscrita mas aceite, vedada por dentro e por fora. Procura-se que o trabalho final seja multidisciplinar com ênfase no som e instalado em vários pontos da baixa de Coimbra onde serão projetados em loop os trabalhos em fachadas de edifícios.

O CAMINHO

Ana Bento 

Percurso Sonoro

Convento São Francisco

13 e 14 Julho, 31 Agosto e 1 Setembro

18h00

Todos os públicos 

De 3€ a 8€ 

Gratuito nos dias 31 Agosto e 1 Setembro

É entre o Salão Brazil e o Convento São Francisco que o caminho se dá a ouvir. Dá-se a ouvir a História e as histórias dos lugares que o compõem. Dá-se a ouvir através do que se pisa, do que se saboreia e do que se cheira, através das mãos e ainda do coração; dá-se a ouvir através de tudo, até dos ouvidos.

Ficha Artística

Criação: Ana Bento

Créditos: Rui Peralta

MOMENTOS DE ESPAÇO

Adriana Sá e John Klima

Performance

Claustros | Convento São Francisco

13 Julho Sáb 

19h00

M/6

De 2€ a 4€

Uma performance que habita a instalação Habitat, no claustro do Convento São Francisco, com uma peça musical que emerge e submerge na sua paisagem sonora ao desmaiar da luz do dia. 

Adriana Sá toca uma zither modificada (instrumento de cordas ancestral) e um software criado de raiz, que processa sons pré-gravados de acordo com as frequências sonoras da zither. John Klima toca um longo arame de aço, captando as suas ressonâncias magnéticas com um pickup de sua criação. Combinando as sonoridades destes instrumentos inventados com sons da cidade, o duo explora uma partitura gráfica, semelhante à que figura na imagem. O seu sistema de notação estrutura vocabulário musical, sequência, densidade e textura, deixando muitos outros aspetos à livre interpretação do momento. 

Ficha artística:

Partitura gráfica, zither e software reactivo: Adriana Sá 

Arame magnético: John Klima

CANTOS DE MULHER NO SOM DA PAISAGEM

Segue-me à Capela e Luís Antero

Concerto

Antiga Igreja |Convento São Francisco

13 Julho Sáb 

21h30

M/6

De 2€ a 4€

Levar e trazer. Deitar e levantar. Limpar e sujar. Refrescar e aquecer. Encher e vazar. Dobrar e estender. Pousar e erguer. Semear e colher. Esconder e mostrar. Prevenir e esperar… E… repetir. Repetir tudo e sem rendição ao cansaço – as vezes que forem necessárias – pelas gerações que servirem de eco. Na linha estreita que tem sobrado às mulheres para existir ao longo dos tempos, entre um afazer e o seu oposto, desenrolou-se um novelo melódico para aligeirar tudo, fazendo acompanhar o tudo e o nada de palavra cantadas. Calhou-nos, por sorte, ser herdeiras dessa riqueza tamanha. O novelo melódico que nos é íntimo, deixa escapar pontas, brotos novos… queremos que o encontro entre as paisagens sonoras de Luís Antero e os nossos cantos monódicos e polifónicos, catalise e renove a nossa memória coletiva e faça explodir primaveras nas nossas vidas. 

Ficha Artística:

Segue-me à Capela: Ananda Fernandes, Catarina Moura, Joana Dourado, Mila Bom, Guida Pinheiro, Maria João Pinheiro, Sílvia Franklim 

Composição e manipulação de gravações sonoras originais: Luís Antero 

Percussionista: Quiné Teles 

Trabalho de criação para o festival “Dar a Ouvir – Paisagens Sonoras da Cidade”

IMAGINARY 

SOUNDSCAPES

Jonas Runa

Concerto Performance 

Sala Conventual | Convento São Francisco

13 Julho Sáb

22h30 

M/6

De 2€ a 4€

Jonas Runa propõe Imaginary Soundscapes, um concerto/performance inédito, com fato de luz – criado em colaboração com a designer de moda Alexandra Moura – concebido para a Sala Conventual do Convento São Francisco. Imaginary Soundscapes é uma viagem sonora, luminosa e performática, que se desdobra num fluxo de improvisações e se funde num discurso aberto em permanente ação. O músico/performer trabalha a partir do interior do som, moldando-o como um escultor e desdobrando-se em noções dinâmicas de tempo – retardado, síncrono, assíncrono, acelerado -; no sentido de criar novos espaços sonoros. A proposta desenvolve técnicas que envolvem luz, som e movimento, anteriormente apresentadas na La Biennale di Venezia e no ARoS Museum of Art, ambas em colaboração com a artista Joana Vasconcelos; e no Teatro Camões, em parceria com a coreógrafa Clara Andermatt e a Companhia Nacional de Bailado.

Ficha Artística

Música, luz e performance: Jonas Runa

MARIMBA NA CIDADE

Paulo Lameiro – Musicalmente

Convidado: Marco Fernandes

Concerto para bebés

Palco do Grande Auditório | Convento São Francisco

14 Julho Dom 

15h30 e 16h45

Todos os públicos (bebés até 36 meses)

De 3€ a 8€ 

RRrrrr  Vrrrr

Vzzzummmm

Píu rrruuu

Carros, janelas e pessoas de todos os tamanhos. Conversas e jardins, cafés e montras. E sempre muitos sons que recebemos e oferecemos. Bebés de colo e de carro, de ovo e de pano, ali se aninham sob olhares e arrulhos de pais e estranhos. E de repente uma Marimba. Sim, aquele instrumento que parece um Xilofone muito grande vai à cidade, mas sonha com a praia porque já é julho, e o Marco aproveita para tocar de calções.

Vai ser assim. Uma Marimba na cidade para brincar com os sons e os bebés.

Zzzzzzzz

splassschhhhhh

Ficha Artística:

Textos: Paulo Lameiro

Fotos: Joaquim Dâmaso et al

Saxofone barítono e ocarina: Alberto Roque 

Saxofone alto, soprano e cavaquinho: José Lopes 

Acordeão: Pedro Santos 

Voz e movimento Inesa Markava

Voz Isabel Catarino

Voz e direção: Paulo Lameiro 

Produção: Musicalmente

TÚNEL DE VENTO

Carlos Alberto Augusto

Percurso Sonoro

Convento São Francisco

14 Julho Dom

19h00

M/6

De 2€ a 4€ 

O ar é um desses fluídos essenciais no qual toda a vida terrestre parece mergulhada. O ar pode ser o sopro essencial da vida, o grito primitivo, o combustível do motor que nos dá energia ou a corrente violenta que tudo leva na sua fúria. O ar assume diversas formas e flui de variados modos: ventos, ciclones, simples brisas, sopros, suspiros. O ar envolve-nos de forma mais ou menos violenta, fornece-nos a energia vital, move-nos e arrebata-nos e nós podemos manipular esta categoria essencial para tirar partido deste envolvimento. Como se o ar fosse um cabo condutor que nos liga a todos, uns aos outros e nós aos espaços que nos rodeiam. O verdadeiro espaço comum do Convento São Francisco é o ar que percorre todas as suas salas, nichos e interstícios e se infiltra e corre por todas as nesgas abertas entre os seus espaços. O Túnel de Vento é um projeto que faz ressoar diferentes espaços do Convento, interiores e exteriores, ativados por transferências de energia geradas por fontes sonoras que, de uma forma ou de outra, têm o ar como princípio gerador, física ou metaforicamente.

Ficha Artística:

Conceção e música: Carlos Alberto Augusto

Coralistas do Coro D. Pedro de Cristo: Alberto Sismondini, Ana Patricia Marques, André Pereira(convidado), Brito Largo, Catarina Parente, Cristina Faria (direção), Francisco Neves e Paula Campos

Alexandre Madeira (saxofone soprano)

Quarteto de Metais da União Filarmónica Taveirense: Daniel Tapadinhas (direção e trompete), João Serrano (trombone), José Serrano (Tuba) e Pedro Santos (trompete) 

Os dois pássaros: Alexandre Cotrim e Catarina Francisco

DO LADO DE CÁ

Luís Antero

Oficina

Convento São Francisco 

17 e 18 Julho

18h30- 20h30

M/10

De 3€ a 8€

Oficina de escuta criativa e de gravação sonora, com vista à posterior edição de novo material, enquanto peça sonora autónoma, e à sua inclusão no Arquivo Digital do Centro Histórico de Coimbra. Os participantes terão a oportunidade de aprender as técnicas básicas de gravação sonora, e de obter um conhecimento introdutório sobre o processo de edição das gravações realizadas. Adicionalmente, a oficina favorece o contacto com alguns dos nomes mais importantes do universo das paisagens sonoras.

Ficha Artística

Conceção e coordenação: Luís Antero

 

MARGENS 

Ressonâncias in-audíveis 

João Bento

Percurso Sonoro

Convento São Francisco

20, 21, 27 e 28 Julho

17h30 

M/6

De 3€ a 8€ 

O percurso como espaço de reflexão sonora.

Um caminho que desenha as margens do rio Mondego, tornando-nos ouvintes profundos do espaço que nos rodeia. Condução áudio que nos propõe, situa e transporta a outras ordens através da observação pormenorizada do local. O público é o ator principal desta viagem de detalhe. 

Comecemos com Coimbra aos nossos olhos.  

Ficha Artística:

Criação, direcção artística e edição: João Bento

Apoio à investigação: Elena Castilla

“CÓDIGO COIMBRA” 

Jorge Queijo & Maria Mónica

Performance 

Caixa de Palco do Convento São Francisco

30 Agosto Sex

18h30 

M/6

Gratuito

É um ato performativo / musical que tem como impulso a vida da cidade. Propõe a leitura musical de uma partitura visual, manipulada em tempo real, e realiza-se em espaço público. A partitura visual será a própria imagem da cidade e a sua dinâmica. Através do recurso a uma moldura sem fundo o músico Jorge Queijo é impulsionado a ler uma narrativa real manipulada pela artista visual Maria Mónica. 

O músico apropria-se de uma imagem em tempo real da cidade que vai desaparecendo aos olhos do público e interpreta-a musicalmente. A subtração da imagem é transformada em sons. O conceito é esse, o da impressão de uma imagem. É codificar em som – somando uma linha de tempo – uma imagem real de uma cidade em movimento. 

Ficha Artística

Criação e interpretação: Maria Mónica e Jorge Queijo

#4AR | DANÇA DE 

MATERIAIS INERTES

Simão Costa e Marta Cerqueira

Dança

Sala Sofia | Convento São Francisco

30 Agosto Sex

21h30

M/6

Gratuito

Nasce da vontade de olhar o invisível. Agarrar o atmosférico. Apostar numa visão antropodescentrada, olhar uma realidade com presença, sem pertença. Deslindar um virtual com materialidade. O ar em movimento, musical, dançante.

Ficha Artística

Criação e direção artistica: Marta Cerqueira e Simão Costa 

Co-Produção: Oficinas do Convento, Dar a Ouvir. Paisagens Sonoras da Cidade. Convento São Francisco 

Apoio: DGA – Concurso de Apoio a espetáculos de Teatro e Dança 

Apoio técnico e informático: MSM Studio 

Produção executiva: Violeta Mandillo

Apoio administrativo: MãoSimMão – Associação Cultural 

Encomendas Dança de Materiais Inertes 2016-2018, Largo Residências, Fundação Calouste Gulbenkian

Apoios e agradecimentos: Dança de Materiais Inertes 2016-2018, EGEAC, Junta de Freguesia de Arroios, Bairro Intendente, Teatro da Voz, MSM Studio, Convento da Saudação – Espaço do Tempo

DASHA LAVRENNIKOV E VICTOR GAMA 

Performance

Praça do Restaurante | Convento São Francisco

31 Agosto Sáb 

17h30

M/3

Gratuito

A bailarina, coreógrafa e performer russa Dasha Lavrennikov é conhecida pela sua pesquisa de movimento e pelos seus laboratórios de dança e práticas coletivas, em particular os que apresentou no Critical Media Practise da Universidade de Harvard em 2018, seguindo de perto o trabalho de Lygia Clark e Hélio Oiticica, representantes do movimento neoconcreto no Brasil com ligação história ao construtivismo russo. Dasha e Victor Gama apresentarão uma performance explorando a interação entre movimento e improvisação sonora usando as dez cordas longas da Gigantik Arpz e manipulação sonora.

Ficha Artística:

Dança, performance, coreografia: Dasha Lavrennikov 

Gigantik Arpz, laptop: Victor Gama

SOLO MULTIPLES

Rafael Toral

Concerto

Antiga Igreja | Convento São Francisco

31 Agosto Sáb 

19h00

M/6

Gratuito

Em Solo Multiples, Rafael Toral entra num novo paradigma performativo, em que a singularidade do instrumento dá lugar à multiplicidade, e o silêncio dá lugar ao infinito sonoro – por sua vez, outra forma de silêncio. Em distribuição espacial, fragmentos de fraseado são gravados e repetidos em períodos muito longos, até que a acumulação progressiva daqueles tome uma aparência orquestral. Contudo, Solo Multiples não se rege por uma lógica orquestral mas sim natural, aproximando-se de um ecossistema sonoro. Este trabalho surge na esteira do “Space Program”, investigação sobre possibilidades de fraseado em eletrónica desenvolvida nos últimos 15 anos, mas entra aqui num enquadramento conceptual e operacional novo, sinal de uma transição maior em curso.

Ficha Artística

Autoria da obra: Rafael Toral. Execução musical, configuração técnica e direcção artística: Rafael Toral.

GIGANTIK ARPZ

Pedro Carneiro e Victor Gama 

Concerto

Praça do Restaurante | Convento São Francisco

1 Setembro Dom

17h30

M/3

Gratuito

A GigantikArpz é uma instalação acústica construída com 10 cordas de piano de aço que podem ter de 20 a 400 metros de comprimento. Percutindo estas cordas produzem-se sons e harmónicos com efeitos naturais de reverberação e eco. As suas cordas podem ser preparadas inserindo tubos de metal, réguas de madeira e outros objetos. Este concerto único revela provavelmente um dos maiores instrumentos em existência tendo sido instalado em concertos diúrnos e noturnos sobre o lago da Fundação de Serralves, nas dunas de um parque costeiro na Irlanda, sobre o lago da Fundação Gulbenkian em Lisboa e em outros espaços únicos pela envolvente natural. A GigantikArpz pode ser tocada pelo público visitante e é parte integrante do programa de oficinas para crianças e adultos.

Ficha Artística:

Composição e interpretação: Victor Gama, Pedro Carneiro 

Produção técnica: Muriel Alves

 

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