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Câmara de Coimbra cria órgão consultivo para dinamizar tecido empresarial

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 24-04-2014

 A Câmara de Coimbra criou a Plataforma de Dinamização Empresarial, um órgão consultivo da autarquia para a “promoção e fortalecimento do tecido empresarial” do concelho, anunciou hoje o presidente do município, Manuel Machado.

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Reunindo mais de duas dezenas de organizações, como associações empresariais, as duas centrais sindicais (CGTP e UGT) e entidades como o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e o Instituto Pedro Nunes (IPN), a Plataforma visa promover “uma maior ligação e conexão entre os agentes económicos” do município.

“A Plataforma pretende contribuir para o fortalecimento económico e social das empresas, através da identificação e alavancamento de novas práticas técnicas, identificação de oportunidades de negócio e financiamento e promoção da capacitação do potencial humano”, salientou Manuel Machado.

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Sem número limitado de constituintes (que respondem individualmente pela entidade/empresa que representam), o novo órgão consultivo da Câmara de Coimbra deverá constitui-se como um “espaço de identificação, priorização e diálogo de projetos e ações” que reflitam as necessidades do concelho e contribuam para o “quadro de estratégias” da Câmara Municipal.

A nova entidade também promoverá a aproximação entres os “diversos setores produtivos da economia” local, adiantou o autarca socialista, que falava hoje, ao princípio da noite, depois de ter participado na reunião de constituição deste órgão.

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A Plataforma “não é um clube, não é um sindicato, é um espaço de encontro de agentes interessados no fortalecimento do tecido empresarial de Coimbra”, e onde serão apresentadas e debatidas propostas para “resolver problemas, para incentivar o investimento, para promover a economia socialmente útil”, sintetizou Manuel Machado.

O alargamento deste órgão consultivo às cidades geminadas de Coimbra é outro dos seus propósitos, acrescentou o presidente da Câmara, adiantado que as cidades de Salamanca (Espanha) e de Aix-en-Provence (França) já manifestaram interesse em se envolverem no projeto, estando já agendada uma reunião para o dia 30 de abril, em Coimbra, com representantes da cidade espanhola.

Naquele encontro deverão ser tratadas questões relacionadas designadamente com as comunicações entre Coimbra e Salamanca, admitiu Manuel Machado, sublinhando a importância da criação da plataforma rodoferroviária na zona de Coimbra/Pampilhosa e das ligações por estrada e via-férrea entre as duas cidades.

Embora empenhado em promover a instalação de unidades ligadas às novas tecnologias, área na qual aquela cidade francesa tem apostado e com a qual vão ser debatidas formas de cooperação, Manuel Machado sustenta que “não faz qualquer sentido desprezar as indústrias tradicionais”.

As indústrias antigas também têm de ser apoiadas, salientou o autarca, referindo que estas atividades “estão hoje sujeitas a cumprir regras” capazes de assegurar a qualidade ambiental.

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