Coimbra

Câmara acusada de ser dendroclasta afirma que abateu árvore na Universidade que colocava em risco pessoas e bens

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 28-05-2019

Cidadãos de Coimbra estão a comentar a intervenção que está a ser feita em árvores plantadas numa das vias que dá acesso à Universidade de Coimbra.

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Um dos protrstantes é Pedro Bingre do Amaral, que comentou no seu Facebook “em Coimbra, frente ao Jardim Botânico e ao Instituto Botânico, a Câmara Municipal dedica-se a abater um dos mais notáveis alinhamentos de arvoredo da cidade. Não se compreende esta destruição de património público feita por uma instituição pública, usando receitas públicas”.

Estas árvores demoraram mais de sessenta anos a crescer. Os autores deste abate deveriam ter em conta que a correcção do seu erro tardará décadas, solicitava o professor e ambientalista.

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São dendroclastas (aquele que não respeita as árvores) conclui o especialista em desenvolvimento rural e urbano.

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Contactada por Notícias de Coimbra explica que “na sequência de uma intervenção regular de manutenção de árvores na Calçada Martim de Freitas, para levantamento e aclaramento das copas, e coabitação com iluminação publica, verificou-se a existência de um exemplar (Celtis australis) em risco eminente de colapso, cuja urgência no seu abate foi considerada máxima pelos serviços municipais, como garante da segurança de pessoas e bens”.

No relatório técnico pode ler-se que “no seguimento do processo de monitorização do estado fitossanitário do arvoredo municipal, reconhece-se o risco iminente de colapso e perigo associado à manutenção da árvore identificada, que possui três enormes fendas ao longo de todas as faces do tronco, cuja origem é a zona de inserção das pernadas principais.
Estas fendas têm uma extensão bastante considerável, quase a chegar à zona do colo da árvore, sendo espectável que a qualquer momento toda a estrutura entre em colapso e se verifique o consequente esgaçamento de todas as pernadas, com o risco associado a pessoas e bens”.

Por tudo isto, os técnicos da autarquia concluíram: Urgência na intervenção: imediata.

 

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