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“Café Curto” em Coimbra aposta em residências artísticas para 2023

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 10-01-2023

O ciclo “Café Curto”, que começou em 2020, no meio da pandemia, mantém-se em 2023, com 25 pequenos concertos no Convento São Francisco, em Coimbra, e um reforço da aposta em residências artísticas, foi hoje anunciado.

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No primeiro semestre de 2023, serão 25 ‘showcases’ no Café Concerto do Convento São Francisco de músicos emergentes (todas as terças-feiras, às 19:30) e uma “micro-residência artística” por mês, que vai juntar um artista ou projeto de Coimbra com um nome de outro ponto do país, apresentando em palco, durante o ciclo, o resultado desse encontro, anunciou hoje a organização, em conferência de imprensa.

O ciclo, que conta com a curadoria da Blue House, produtora de Coimbra, vai contar, neste semestre, com uma parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) e do Jazz ao Centro, entidades responsáveis pela escolha de algumas das sessões.

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No ciclo, estão previstas, entre outras, residências artísticas entre o pianista Luís Figueiredo e a artista neozelandesa a residir em Portugal Maree Lawn, ou do saxofonista conimbricense João Mortágua com o projeto de música eletrónica St James Park (do produtor Tiago Sampaio).

As residências terão como resultado um concerto, intitulado “Café Duplo” e que acontecerá na última terça-feira de cada mês, em que os dois artistas apresentam-se de forma separada, mas que mostram ao vivo também o cruzamento espoletado pela residência, explicou.

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“Queremos que o ciclo seja um espaço de diversidade, a começar pela diversidade artística e musical”, notou Ricardo Jerónimo, da Blue House, realçando que tanto se pode encontrar no ciclo um cantautor como um projeto da eletrónica ou uma banda de pop.

O ciclo, frisou, não ficará preso a artistas de Coimbra, trazendo músicos de vários outros pontos do país, mas também de outros países, como Espanha, México ou Angola.

“Este é um projeto, sem dúvida, fundamental. Vocês já deveriam ter existido há muito mais tempo e espero que continuem por muitos anos. Para quem está a começar, faz muita diferença”, salientou Mauro Ribeiro, da EACMC.

Também para o diretor do Jazz ao Centro Clube (JACC), José Miguel Pereira, o ciclo tem tido “um papel importantíssimo” na dinâmica da cena musical do concelho.

Já o diretor artístico do Convento São Francisco, Paulo Pires, sublinhou que é importante dar atenção à “pequena escala”, considerando que é necessária a “proximidade e informalidade” nas artes e na cultura.

Para além do ciclo de concertos e das residências, a Blue House irá também reabrir a convocatória do MIC – Música Independente de Coimbra, projeto começado em 2022 e que dá uma primeira oportunidade de gravação em estúdio e de produção de videoclipe para artistas emergentes.

O projeto já apoiou oito artistas e, a partir de quarta-feira, estarão abertas as inscrições para esta nova edição do MIC, que irá apoiar agora quatro projetos.

As inscrições, referiu João Silva, da Blue House, estarão abertas até 25 de abril.

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