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Cadeia de Coimbra sem assistência médica durante a noite (com vídeo)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 04-02-2022

O “Estabelecimento Prisional de Coimbra está sem assistência médico-sanitária durante a noite”, a denúncia parte do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

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Paulo Anacleto, da Direção Nacional da estrutura sindical, afirmou ao NDC que “não existem enfermeiros no turno da noite e estes doentes com covid-19 precisam de cuidados especiais e ficam a descoberto de qualquer assistência clínica neste período noturno”.

O sindicalista reforça que “é uma situação insustentável, exigimos que haja um número maior de enfermeiros por turno”.

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“Temos vivido de recibos verdes, de horas extraordinárias, andamos sempre a colmatar brechas com remendos. Não pode ser. Estamos a falar de uma área sensível. São doentes que precisam de assistência sanitária”, argumenta.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses pede “a urgência de abertura de um novo concurso com mais enfermeiros que poderiam ser afetos a estas instituições”.

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“Face aos vários surtos de covid-19 a ocorrer nos estabelecimentos prisionais (EP) tivemos conhecimento que no período noturno os reclusos estão sem qualquer vigilância clínica. A inexistência de enfermeiro ou médico escalado durante a noite ocorre, também, noutros estabelecimentos prisionais do país, nomeadamente nos EP de Coimbra, Izeda, Pinheiro da Cruz”, lê-se numa nota de imprensa.

“É urgente que a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) desbloqueie a contratação de mais enfermeiros. Só assim é garantido aos reclusos o direito à vigilância e assistência clínica”, acrescenta a estrutura sindical.

“A baixa dotação de postos de trabalho de enfermeiros no mapa de pessoal é ainda mais evidente neste contexto e impeditivo que os reclusos diagnosticados com covid-19 fiquem em segurança até serem transferidos para as unidades de internamento do EP do Porto e do Hospital Prisional São João de Deus (Caxias), ainda que também estes já se encontrem sobrelotados, esclarece o SEP.

O sindicato revela que “em março de 2020 em reunião com o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, alertava para a urgente contratação de enfermeiros e fixação de outros que estavam a exercer funções a recibo verde, muitos dos quais desde 2018 e passados 2 anos a situação pouco se alterou”.

Veja o direto NDC com Paulo Anacleto da Direção Nacional do SEP:

 

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