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Bombeiros profissionais contestam exclusão na atribuição de subsídio de risco

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 13-10-2020

A associação e o sindicato dos bombeiros profissionais contestaram hoje a exclusão dos bombeiros na atribuição do subsídio extraordinário de risco, uma vez que também estão na linha da frente no combate à covid-19, como os trabalhadores do INEM.

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A medida de atribuição de um subsídio extraordinário de risco está prevista no Orçamento do Estado para 2021 e destina-se aos trabalhadores integrados no combate à pandemia de covid-19, sendo extensível aos trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica.

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“A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP) não compreendem a exclusão dos bombeiros, uma vez que também eles têm estado na linha da frente no combate a esta pandemia, através dos vários serviços que prestam”, referem, em comunicado.

A ANBP/SNBP salientam que a grande maioria de casos de emergência pré-hospitalar é feita pelos bombeiros e, na maior parte dos casos, com viaturas fornecidas pelo INEM com quem os bombeiros assinaram protocolos, e não pelo próprio Instituto Nacional de Emergência Médica.

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Estas duas estruturas sustentam que os bombeiros fazem o transporte de doentes, a descontaminação de espaços e de instituições onde são detetados focos, como lares, escolas, serviços públicos, hotéis e residenciais.

A ANBP/SNBP acrescenta que são os bombeiros que têm participado na retirada de doentes com covid-19 destas instituições para outros locais, entre outros serviços de socorro que são obrigados a prestar e que decorrem do seu conteúdo funcional e que os obrigam a estar em contacto com este risco.

As duas estruturas relembram os casos de infeção por covid-19 reportados em corpos de bombeiros e que têm obrigado ao encerramento de alguns quartéis e ajustes nos horários de trabalho para que o socorro às populações “não fique comprometido”.

“Rejeitamos, desta forma, esta discriminação feita pelo Orçamento do Estado em relação aos bombeiros”, precisam, frisando que os bombeiros “não prestam serviço em teletrabalho”.

A ANBP/SNBP refere ainda que este será um dos assuntos que pretende abordar nas reuniões que estão a decorrer com os grupos parlamentares e com responsáveis políticos e que deverão acontecer antes da votação final do Orçamento do Estado 2021, prevista para 26 de novembro.

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