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Economia

Bolsa de Lisboa em baixa com as duas EDP a caírem mais de 1%

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 21-06-2022

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a inverter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis e da EDP a caírem 1,19% para 22,43 euros e 1,04% para 4,48 euros.

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Cerca das 09:05 em Lisboa, o PSI recuava 0,18% para 5.988,85 pontos, com nove ‘papéis’ a subirem, cinco a descerem e um a manter a cotação (Corticeira Amorim em 10,30 euros).

Às ações das duas EDP seguiam-se as da Jerónimo Martins e da Sonae, que se desvalorizavam 0,58% para 18,75 euros e 0,18% para 1,10 euros, respetivamente.

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Em sentido contrário, as ações do BCP, Altri e Semapa eram as que mais subiam, designadamente 2% para 0,18 euros, 0,84% para 6,64 euros e 0,73% para 13,82 euros.

As ações da Greenvolt, NOS e Galp Energia estavam a subir respetivamente 0,71% para 7,12 euros, 0,37% para 3,77 euros e 0,18% para 11,32 euros.

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O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, refletindo uma estabilização do sentimento de mercado depois das perdas registadas na semana passada.

No mercado da dívida, os juros das dívidas soberanas mantinham-se a cair, depois dos máximos atingidos em 14 de junho, depois de na semana passada o Banco Central Europeu (BCE) se ter mostrado disposto a criar uma ferramenta para travar a subida dos mesmos e apesar do aumento das taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed), de 0,75 pontos percentuais.

Os juros da Alemanha a 10 anos estavam hoje de manhã a 1,72%.

Na segunda-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, explicou que depois da subida das taxas de juro prevista para julho, de 0,25 pontos percentuais, em setembro haverá um segundo aumento, que neste caso, poderia ser superior se as perspetivas da inflação persistirem ou se deteriorarem.

Lagarde – que falava num debate com a comissão dos Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, no qual abordou as implicações da guerra na Ucrânia e o risco de fragmentação nos mercados da dívida da zona euro – insistiu que a ferramenta com que trabalha a instituição para evitar a fragmentação financeira da zona euro se o risco da dívida de alguns países disparar será “efetiva, proporcional e dentro do seu mandato”.

Entretanto, esta semana, os mercados também vão estar pendentes de qualquer referência ao ritmo de subidas das taxas de juro nos EUA, num contexto de medo de uma recessão e de um descontrolo de subida inflação, quando o presidente da Fed, Jerome Powell, comparecer no Congresso na quarta-feira e no Senado na quinta-feira.

No outro lado do Atlântico, Wall Street esteve fechada ma segunda-feira devido a um feriados nacional nos EUA, depois de ter terminado mista na sexta-feira, com o Dow Jones a recuar 0,13% para 29.888,78 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,43% para 10.798,35 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0540 dólares, contra 1,0523 dólares na segunda-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 114,95 dólares, contra 114,13 dólares na segunda-feira.

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