Bloco questiona Governo sobre requalificação do IP3

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 19-01-2018

O Bloco de Esquerda anunciou hoje ter questionado por escrito o Governo sobre a data de arranque das obras de requalificação do IP3 e sobre as condições de segurança nesta via e no IC12.

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ip3

Em pergunta enviada ao Governo através do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, o BE questiona “sobre as condições de segurança do IP3 e do IC12, as perspetivas de requalificação do IP3 com separador central e duas vias de circulação em cada sentido em todo o percurso, manutenção do IC12 e alargamento do IC12 a Mangualde”, entre outros assuntos.

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A iniciativa surgiu depois de o ministro do Planeamento, Pedro Marques, ter reafirmado que estão em curso estudos sobre a construção de uma via alternativa ao IP3, que este é um projeto prioritário para o Governo e que as obras terão início assim que os estudos tiverem concluídos.

“Contudo, pouco se sabe sobre este projeto, em que regime será a sua construção – mais uma PPP? – e quais serão os custos para os utentes”, argumenta o BE na pergunta enviada ao Governo através da Assembleia da República.

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O BE tem defendido publicamente a necessidade de requalificar o IP3, dotando-o com separador central e, “preferencialmente” duas vias de circulação em cada faixa de rodagem (2+2), em todo o trajeto.

Os bloquistas defendem ainda que o IC12 deve continuar sem portagens e ser alvo de manutenção regulares, perguntando se o Governo pretende avançar com obras de manutenção no IP3 e IC12.

“Quando terão início as obras de requalificação do IP3?”, pergunta o BE, que manifesta grande preocupação com as questões de segurança, não só nesta via, mas também no IC12. Neste contexto, os bloquistas perguntam ao Governo que indique quantos acidentes ocorreram nestas vias em 2017, bem como o balanço de “feridos graves e vítimas mortais” no mesmo período de tempo.

“É hoje consensual que todo o traçado do IP3 está subdimensionado para o tráfego que alberga diariamente. O seu estado de grande degradação, a quedas de pedras para a via, a existência de zonas de grande concentração de lençóis de água e o facto de ter apenas um separador central em algumas zonas, como por exemplo no troço de Coimbra a Oliveira do Mondego e no troço da descida de Fail, em Viseu, são exemplos de fatores que aumentam o risco de sinistralidade na via e que muito preocupam este grupo parlamentar”, argumentam os bloquistas.

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