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Bloco de Esquerda concorda com requalificação do IP3 entre Coimbra e Viseu

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 18-05-2018

 O Bloco de Esquerda (BE) congratulou-se hoje com “a opção política tomada pelo Governo de requalificar o IP3” entre Coimbra e Viseu, mas lamentou que a execução da intervenção, que é urgente, se prolongue por quatro anos.

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As comissões coordenadoras distritais de Coimbra e de Viseu do BE ”congratulam-se, genericamente, com a opção política tomada pelo Governo em requalificar o IP3 (85% em perfil de autoestrada), requalificação que é assumida como sendo de iniciativa pública e de execução faseada no âmbito do Orçamento do Estado” e sem “custos imediatos ou futuros para os utilizadores”, afirmam as duas estruturas partidárias, numa nota enviada hoje à agência Lusa.

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“O abandono definitivo do projeto (do Governo anterior e dos partidos da direita) de transformar o IP3 numa parceria pública privada (PPP)” merece o aplauso das duas coordenadoras distritais do partido, por significar “o empenho no desenvolvimento do interior e o reconhecimento da inexistência de alternativas de mobilidade naquele percurso”.

Os bloquistas lamentam, no entanto, que a decisão, recentemente anunciada pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, “não tenha sido tomada há mais tempo e que o seu prazo de execução previsto se estenda por quatro anos”.

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Trata-se de um espaço de tempo “muito longo para a urgência da resolução de um problema que se foi arrastando ao longo de muitos anos, com perda de muitas vidas e com elevados custos para os sinistrados”, salienta o BE, que “lamenta que o projeto implique a persistência de 12% do percurso em perfil de 2+1 faixas e que 03% do percurso conserve apenas uma faixa em cada sentido”.

As coordenadoras distritais de Coimbra e de Viseu “reconhecem a importância do apoio a este projeto da generalidade das autarquias” e comunidades intermunicipais (CIM) das zonas de Coimbra e de Viseu, “bem como de associações empresariais, convergentes na ideia de que uma via rodoviária com portagem seria uma péssima solução para o desenvolvimento económico desta sub-região”.

Esta intervenção não dispensa, no entanto, “a necessidade de incluir no projeto de ligação de Coimbra a Viseu a execução de raiz de um troço complementar, mais a sul”, no seguimento da A13 (autoestrada que liga Coimbra a Tomar) entre o nó de Ceira (Coimbra) e o nó da Lagoa Azul (barragem da Agueira), em perfil de autoestrada, mas sem portagem, sustenta o BE.

Este lanço, dando continuidade à A13, “afigura-se como importante alternativa de mobilidade para as populações e as empresas da generalidade dos concelhos dos distritos de Coimbra e de Viseu, que têm sido prejudicadas, quer pelo desinvestimento na rede ferroviária, quer pelo envelhecimento das antigas estradas como a EN17” (via vulgarmente também conhecida por Estrada da Beira).

A necessidade do troço sul do IP3 é “reforçada não só porque completa a ligação a Viseu prevista na A13, contornando Coimbra por nascente, mas também porque surge como percurso alternativo ao troço entre Penacova e Lagoa Azul, que, segundo o projeto [de requalificação do IP3 entre Coimbra e Viseu], será exatamente aquele que ficará limitado pelo estreitamento da via”, destacam ainda as coordenadoras de Coimbra e de Viseu do BE.

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