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Beiras e Serra da Estrela manifesta “grande regozijo” pelo estatuto de Geopark Mundial

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 03-09-2019
 

 

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O presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) recebeu hoje com “grande regozijo” o anúncio da aprovação da candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial pela UNESCO.

Sunrise in Penhas Douradas, Serra da Estrela Natural Park, Portugal Panoramic photo of 14 vertical images blended in photoshop.

Carlos Filipe Camelo, presidente da CIM-BSE e do município de Seia, disse à agência Lusa que recebeu a notícia “com grande regozijo” e garantiu tratar-se de um “dia importante” para a região, pois representa o culminar de “uma luta de quatro anos”.

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A candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, realizada na Indonésia, foi hoje anunciado.

“A região da Serra da Estrela viu ontem [segunda-feira] aprovada pelo Conselho de Geoparks Mundiais da UNESCO a sua candidatura a Geopark Mundial e fica agora apenas a aguardar o parecer do Conselho Executivo da agência das Nações Unidas”, refere a Associação Geopark Estrela em comunicado enviado à agência Lusa.

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O presidente da CIM-BSE disse que o reconhecimento do Geopark Estrela “é uma ferramenta que é colocada [ao dispor das entidades locais], numa zona onde o problema maior continua a ser o envelhecimento e o despovoamento da população”.

“É um prémio internacional [que é atribuído à Serra da Estrela], numa candidatura muito bem elaborada”, acrescentou Carlos Filipe Camelo.

O autarca também destacou o trabalho realizado pela Associação Geopark Estrela, com sede no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), e pelo seu coordenador executivo, Emanuel de Castro, que começou a preparar a candidatura em 2014 e foi formulada em 2017 com a entrega do Dossier de Candidatura à UNESCO.

A Associação Geopark Estrela é composta por nove municípios dos distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia) e também pelo IPG e pela Universidade da Beira Interior (UBI).

A presidência da associação é assegurada pelo presidente do IPG, Joaquim Brigas, e a vice-presidência por José Páscoa Marques, vice-reitor da UBI.

Segundo Joaquim Brigas, a aprovação da candidatura por parte da UNESCO “é o reconhecimento do potencial geológico do território e do seu património natural e cultural e, nessa medida, um primeiro passo para o desenvolvimento sustentável de toda a região da Estrela”.

“Um efeito natural deste primeiro passo será o aumento do potencial turístico, económico e social dos municípios que fazem parte do território. E, por conseguinte, o aumento da qualidade de vida das populações”, vaticina o responsável.

A candidatura da Estrela a Geopark Mundial foi aprovada pela UNESCO na 4.ª Sessão do Conselho de Geoparks Mundiais, que decorreu entre sábado e o dia de hoje em Gili, na Indonésia.

Após a aprovação do Conselho de Geoparks Mundiais, a Serra da Estrela fica a aguardar o parecer do Conselho Executivo da UNESCO para ingressar de forma definitiva na lista de Geoparks Mundiais deste organismo das Nações Unidas, adianta a Associação Geopark Estrela.

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