Saúde

Bebidas não alcoólicas com pelo menos 80% de água são fonte de hidratação

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 16-04-2014

A água é um nutriente essencial obtido através de diferentes alimentos e bebidas, como parte da nossa dieta, e todas as bebidas não alcoólicas com pelo menos 80% de água são fonte de hidratação, especialmente em condições ambientais extremas. Estes dados foram publicados na última edição da Revista Espanhola de Nutrição Comunitária (RENC), uma publicação da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC) e uma das publicações de maior prestígio e impacto nesta área em Espanha.

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A hidratação tornou-se um fator de primeira instância com reconhecida importância no campo da nutrição e da saúde em geral, apesar de ser uma área de estudo científico relativamente nova. Tal facto é demonstrado pelo amplo número de pesquisas que têm surgido e a elevada atenção que os investigadores e especialistas em nutrição têm mostrado relativamente a este tema.

“As populações estão a ficar cada vez mais consciencializados da importância de se estar devidamente hidratado ao longo de todo o dia e que podemos obter a água necessária através do consumo de alimentos e bebidas que são parte regular da nossa dieta”. Assim refere o Dr. Lluís Serra-Majem, Catedrático de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, Presidente da Fundação para a pesquisa em Nutrição e Presidente da Academia Espanhola de Nutrição e Ciências da Alimentação, um dos responsáveis por estas importantes conclusões.

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O artigo publicado na RENC reforça a importância crucial dos diferentes papéis que a água desempenha no nosso corpo, incluindo o transporte de nutrientes, eliminação de resíduos, a regulação da temperatura assim como das diferentes funções estruturais e lubrificantes.

Neste sentido, o professor Dr. Javier Aranceta, presidente do Comitê Científico do SENC e diretor da Revista Espanhola de Nutrição Comunitária, acrescenta que “sem dúvida o I Congresso Internacional e III Nacional de Hidratação, realizado em Espanha, tornou-se um marco não só para a comunidade científica, mas também para toda a sociedade em geral, que está a começar a reconhecer a importância de um estado de hidratação adequado para uma saúde equilibrada.”.

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Crianças, mulheres grávidas e em período de amamentação, além dos idosos, continuam a ser os grupos mais vulneráveis ​​a sofrer de uma hidratação insuficiente, segundo concluem os especialistas, sem retirar o foco de outros grupos com menor risco.

“Em geral, uma desidratação resultante da perda de pelo menos 2% da massa corporal, tem impacto a nível físico, mas também em outras áreas, porque afeta o humor, a capacidade cognitiva, a atenção, e inclusivamente a memória de curto prazo “, reforça o Prof. Dr. Serra. “Não estamos a falar de um problema trivial, uma vez que a ingestão insuficiente de líquidos pode também levar a mudanças na atividade cerebral e até mesmo na função neurotransmissora”.

Segundo refere o Prof Dr. Gil, “estamos perante uma causa de mortalidade e morbilidade que podemos facilmente evitar. Tanto assim é que, como exemplo, simplesmente aumentando a ingestão diária de líquidos, os doentes com dores de cabeça podem reduzir tanto a intensidade como a quantidade destes episódios”.

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