CHUC

Bastonária dos Farmacêuticos afirma que existem “necessidades enormes” no CHUC

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 27-03-2019

A ministra da Saúde admitiu hoje a existência de “carências” nas farmácias hospitalares, mas assegurou que “não há situações de insegurança” que ponham em causa esses serviços.

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“Fizemos uma avaliação de instituição em instituição sobre este tema para perceber se havia alguma situação que fosse suscetível de colocar em causa aspetos de segurança e a resposta que temos dos hospitais, através dos seus conselhos de administração e das suas direções de farmácias, é de que apesar de existirem carências, que estão identificadas e que vamos superar, não há situações de insegurança em circunstância alguma”, afirmou Marta Temido na comissão parlamentar de Saúde, em resposta a questões levantadas pelos deputados que fizeram eco das preocupações manifestadas por responsáveis de farmácias hospitalares na semana passada na mesma comissão.

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Os responsáveis denunciaram as más condições vividas nestes serviços devido à falta de profissionais e a instalações sem segurança que podem colocar em risco os doentes.

Na mesma audição, a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, afirmou que são necessários mais 150 profissionais nestes serviços, sublinhando que existem “necessidades enormes” no centro hospitalar universitário de Coimbra, nos hospitais de São João e de Santo António, no Porto, no centro hospitalar do Algarve, nomeadamente em Portimão, no Centro Hospitalar Lisboa Central e no Alentejo.

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Em resposta às questões levantadas pelos deputados sobre a carência destes profissionais no Serviço Nacional de Saúde, a ministra afirmou que o ministério começou com um reforço de profissionais em outras áreas de atividade e que está agora a trabalhar com os farmacêuticos.

Contudo, sublinhou, “esta é uma daquelas profissões onde as áreas de atuação se têm diversificado bastante”.

“O que nós percebemos é que por vezes há alguma confusão entre aquilo que são as necessidades de farmacêuticos para o serviço tradicional de funcionamento de uma farmácia hospitalar e aquilo que são as novas necessidades colocadas por exemplo pelas áreas de ensaio clínico, investigação, em que os farmacêuticos devem ter um trabalho muito relevante, mas que não devem ser confundidas com necessidades prioritárias e segurança dos serviços que possam estar a ser postas em causa”, sublinhou Marta Temido. 

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