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Balada da Despedida não chegou ao fim! Secção de Fado revoltada e indignada com Queima das Fitas.

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 13-05-2018

A edição de 2018 da Queima das Fitas fica para história por causa má organização.

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Depois das “trapalhadas” relacionadas com a contratação de artistas. venda de cerveja, aquisição de copos reutilizáveis, sistema de entradas no recinto, falta de promoção, má comunicação ou decoração do Baile de Gala, o que aconteceu na última noite do parque é mais um ponto negro na história desta festa da academia.

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Como pode ver no vídeo do Directo NDC, desligaram o som quando os grupos de fado da AAC interpretavam a Balada de Despedida de 2018.

A Secção de Fado subiu ao palco depois da 5:30, depois do desconhecido brasileiro Armandinho ter estado “horas” a tocar  para uma plateia de umas duas centenas de pessoas.

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O “corte de som registou-se às 6 da manhã, numa altura em que a esmagadora das pessoas que estavam no recinto se encontravam nas “discotecas” instaladas no lado oposto.

Notícias de Coimbra tentou obter uma reação da secção, que nos remeteu para este comunicado:

A Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra vem por este meio manifestar a sua revolta e indignação relativamente ao sucedido na noite de 11 de Maio, sexta-feira, no Parque da Canção, quando foi cortado o som aos seus Grupos de Fado enquanto tocavam a Balada de Despedida de 2018, acontecimento este que surgiu na sequência de os grupos terem subido a palco já às 5h30 da manhã.

Depois dos conhecidos problemas e entraves à participação da Secção de Fado na edição de 2018 da Queima das Fitas, e tendo sido desenvolvidos os esforços necessários para que se chegasse a um acordo com a COQF que permitisse a participação da Secção, vemos o voto de confiança depositado a ser atacado e a voltar a perder o crédito na Comissão Organizadora.

Mais do que o incumprimento de acordos, há questões de princípio que estão a falhar gravemente na organização da festa: a Queima das Fitas é, antes de tudo, uma festa da Tradição da Academia de Coimbra, de estudantes para estudantes, que cumpre um papel de enorme relevância social, cultural e desportiva. Possa embora esta festa adquirir novas e diferentes valências, que têm sem dúvida o seu lugar, não pode nunca a sua identidade ser esmagada.

A progressiva descaracterização da festa é evidente, e os acontecimentos de sexta-feira são apenas o reflexo disso mesmo.

Apelamos assim a uma reflexão séria de toda a comunidade académica e, acima de tudo, dos Órgãos da AAC, para uma verdadeira renovação da Queima das Fitas e um reencontro da Academia com os seus valores intemporais”.

Manuel Lourenço, Secretário Geral da Queima das Fitas, que estava no local quando tudo aconteceu, nada fez para que o som voltasse a ser ligado, alegando que não podia contrariar o que estava programado nos “limitadores” de som.

Recordamos que a Câmara Municipal de Coimbra permitiu que o recinto estivesse aberto até às 6 da manhã, desde que as actuação no palco principal terminassem às 4 da manhã, o que não aconteceu em nenhuma das noites.

 

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