O socialista Manuel Machado, de 65 anos, candidata-se ao terceiro mandato consecutivo à frente do município de Coimbra, prometendo continuar a valorizar o concelho e as margens do rio Mondego e a apostar no desenvolvimento económico.
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“Este é mesmo o nosso principal objetivo nos próximos tempos: vencer esta pandemia, garantir a boa saúde das nossas gentes e voltarmos ao ciclo de desenvolvimento económico que estávamos a trilhar. Com mais emprego e mais empresas em Coimbra”, disse o candidato.
Manuel Machado, militante socialista desde maio de 1974, anunciou para o imediato a próxima fase do Coimbra iParque para haver novos “espaços para mais empresas que irão criar mais empregos para os jovens”.
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Prometeu “uma cidade virada para o rio Mondego” e diz que pretende tornar aquele espelho de água “no centro de uma das maiores e mais atrativas zonas de lazer, de desporto, de recreio, de restauração, de diversão e de cultura, a benefício dos residentes e dos visitantes”.
Esta nova relação da cidade “em harmonia” com o Mondego “é fruto da ampla operação em curso de requalificação de toda a zona ribeirinha”, acrescentou.
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Para exemplificar a aproximação da cidade ao rio, Machado recordou obra feita, como o desassoreamento do leito do Mondego, uma nova ponte na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, um novo tabuleiro pedonal e ciclável sobre o Mondego junto ao Açude-Ponte, a requalificação e ampliação dos edifícios de restauração do Parque Verde ou a nova Praia Fluvial do Rebolim”.
No âmbito da sua ação, salientou ainda o investimento no Programa Municipal para as Alterações Climáticas e a aposta no Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, na Estratégia Municipal de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde.
Além disso, reiterou a necessidade de ser criada uma nova maternidade na cidade, assim como o “pleno aproveitamento do Hospital dos Covões, que tão importante foi e está a ser no combate de primeira linha à pandemia”, combate no qual Coimbra já investiu sete milhões de euros.
A construção de um aeroporto na região Centro continua a ser outra das grandes batalhas do autarca, que, nas eleições de 2017, enquanto recandidato à Câmara de Coimbra, pelo PS, prometeu uma infraestrutura aeroportuária no concelho.
Depois de concluir pela impossibilidade de o aeródromo localizado no município ser transformado em aeroporto, Manuel Machado defende a importância do “projeto regional” de uma infraestrutura aeroportuária a sul de Coimbra, para alavancar o “veraneio, peregrinação, estudo, convenções, congressos, negócios, produção industrial e agroalimentar”.
O MetroBus, com ligação também a Condeixa-a-Nova, a valorização dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra e a transformação de Coimbra-B numa “verdadeira estação ferroviária moderna e segura, bem como a requalificação da Linha do Norte e da Beira Alta”, são outras das ambições apresentadas.
O socialista, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), recorda ainda os “20 quilómetros da ciclovia de Coimbra” e a ciclovia intermunicipal do Mondego, “que vai servir, como mobilidade suave, a ligação Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz”.
O economista natural de Sever do Vouga (distrito de Aveiro), que se licenciou na Universidade de Coimbra, já foi presidente da Câmara Municipal entre 1990 e 2001, ano em que perdeu as eleições para o social-democrata Carlos Encarnação.
Com um percurso autárquico iniciado em 1983, aos 27 anos, como vereador do município a tempo inteiro e responsável pelas áreas de Recursos Humanos, Administração Geral, Finanças e Património (1983-1985, na presidência de Mendes Silva), foi, no mandato seguinte, titular das áreas da Habitação Social e Educação (1985-1990, na presidência de António Moreira).
O candidato governa o executivo de Coimbra desde 2013 sem maioria absoluta.
Nas eleições de 2017, o PS conquistou cinco mandatos, a coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM conseguiu três, o movimento Somos Coimbra alcançou dois e a CDU um.
Concorrem também à Câmara de Coimbra José Manuel Silva (PSD/CDS-PP/Nós,Cidadãos!/PPM/Volt/RIR/Aliança), Francisco Queirós (CDU – PCP/PEV), Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Miguel Ângelo Marques (Chega), Filipe Reis (PAN), Tiago Meireles Ribeiro (Iniciativa Liberal) e Inês Tafula (PDR/MPT).
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