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Autarca de Coimbra avisa que “sem a barragem de Girabolhos” cheias vão voltar

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 07-02-2022

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra disse hoje na reunião do executivo que ” sem a construção da barragem de Girabolhos será muito difícil, se não impossível, travar a repetição de cheias extraordinárias” e apelou ao Governo para que “complete as obras de regularização do rio Mondego com as verbas disponibilizadas no Plano de Recuperação e Resiliência”.

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“A barragem de Girabolhos, com as outras duas barragens desenhadas para montante da Aguieira (Midões e Asse Dasse), permite duplicar a capacidade útil de regularização do Mondego e armazenamento de água, passando dos atuais 365 hectómetros cúbicos para 889”, referiu José Manuel Silva, lembrando que “em 2019, Coimbra registou um máximo de 2200 metros cúbicos por segundo no rio Mondego, quando o sistema está desenhado para suportar apenas 2000”.

“A construção da barragem de Girabolhos era um dos trabalhos previstos no projeto da obra hidráulica de regularização do rio Mondego e sem a construção desta
barragem será muito difícil, se não impossível, travar a repetição de cheias extraordinárias”, disse o autarca, falando do agravamento da “frequência e a intensidade de secas extremas em Portugal”. “Como vemos pelas condições climatéricas de seca extrema que atravessamos, esta barragem é fundamental para a reserva estratégica nacional de água”, acrescentou ainda. 

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Na sua intervenção inicial, o presidente considerou ainda que “existe uma premente necessidade de criar uma entidade de gestão do aproveitamento hidro-agrícola do Baixo Mondego e de redimensionar as estruturas existentes à realidade atual dos 12000 hectares altamente produtivos e totalmente utilizados desta fértil zona agrícola”. 

“Fazemos um forte apelo ao próximo governo para que complete as obras de regularização do rio Mondego com as verbas disponibilizadas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) muito particularmente com a construção da barragem de Girabolhos, fundamental para reforçar as reservas nacionais de água, um bem estratégico e vital, e prevenir as cheias do Mondego”, conclui o edil para quem “este Inverno de seca é o tempo certo para falar destas questões, para evitarmos problemas mais graves no futuro”.

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