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Saúde

Aumento da doença pulmonar crónica

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 20-02-2014

O investigador da Universidade do Minho Jaime Correia de Sousa afirmou hoje que nos próximos anos pode assistir-se a um aumento da doença pulmonar obstutiva crónica, sobretudo na população que começou a fumar nos anos 70.

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“A doença pulmonar obstrutiva pode começar a surgir na população que começou a fumar nos anos 1970”, disse à agência Lusa Jaime Correia de Sousa, coordenador do Núcleo de Doenças Respiratórias da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF/GRESP) GRESP, explicando que, nessa década, “observou-se uma explosão do consumo de tabaco, em Portugal”, sendo que a doença demora “entre 20 a 40 anos” a manifestar-se.

A doença pulmonar obstrutiva crónica será um dos temas abordados nas II Jornadas do Núcleo de Doenças Respiratórias da APMGF/GRESP, de cuja organização Jaime Correia de Sousa faz parte. O encontro vai realizar-se em Coimbra, na sexta-feira e no sábado, no Hotel Tryp.

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Estas jornadas procuram informar e formar os médicos de clínica geral e de família para situações relacionadas com a pneumologia, sendo a asma, o tabagismo ou a doença pneumocócica outros dos temas abordados.

Jaime Correia de Sousa considerou estas jornadas “importantes” para que estes profissionais “tenham uma maior capacidade de intervenção”.

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“Os hospitais não têm nem nunca teriam capacidade para tratar” todos os doentes respiratórios, explicou, frisando que nos casos “menos severos” estes podem “ser tratados por médicos de família”.

Segundo o coordenador do GRESP, a colaboração entre médicos especialistas e médicos de família e o tratamento fora dos hospitais permite “não sobrecarregar as consultas hospitalares, que ficam disponíveis para as formas mais severas”.

As doenças respiratórias “normalmente manifestam-se no âmbito da consulta” de medicina geral ou familiar, sendo que, quando os doentes “se adaptam aos sintomas e se vão acomodando” aos mesmos, na altura da consulta, apresentam “casos mais graves”.

“Aos primeiros sintomas de tosse ou de expetoração, as pessoas têm que ir a uma consulta”, defendeu o investigador.

Na 2.ª edição destas jornadas serão também apresentadas aos médicos algumas novidades terapêuticas, como “fármacos com novas formulações” e inaladores diferentes para melhorar “o tratamento dos doentes”.

 

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