Coimbra

Assunção Cristas afirma ser “possível contrariar flagelo dos incêndios em Portugal”

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 22-02-2014

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou hoje, em Pampilhosa da Serra, que “é possível contrariar o flagelo dos incêndios em Portugal” se for feita prevenção.

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Para contrariar o “flagelo dos incêndios” é necessário “fazer a prevenção quando e como deve ser feita”, sustentou a governante, depois de ter participado numa “ação de prevenção, valorização e defesa da floresta” naquele concelho do interior do distrito de Coimbra.

Na ação, durante a manhã de hoje, em Fajão (localidade da Rede de Aldeias do Xisto), Assunção Cristas vestiu um fato de sapador florestal e, com o auxílio de uma roçadora mecânica, cortou algumas silvas, perto da antiga escola primária da aldeia.

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O cantor Tony Carreira, natural de Pampilhosa da Serra, que participou igualmente na iniciativa de sensibilização para a necessidade de defender a floresta dos incêndios, também se “fardou” e “roçou” algumas silvas, atitude que explicou aos jornalistas com o facto de entender que “o papel de uma figura pública também é o de dar o exemplo”.

“Em 2005 arderam 18 mil hectares de floresta” em Pampilhosa da Serra, mas com “o muito trabalho do município, das juntas [de Freguesia], dos sapadores florestais e do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta” foi “possível diminuir esse flagelo”, de tal modo que a média anual de área ardida no concelho tem sido, “nos últimos anos, de 40 hectares”, salientou Assunção Cristas.

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O trabalho desenvolvido em Pampilhosa da Serra “é um bom exemplo” daquilo que deve ser feito e está a ser feito, “em muitas zonas do país, neste momento”, afirmou a ministra.

A prevenção dos incêndios não é trabalho “apenas do Estado”, salientou Assunção Cristas, defendendo que essa tarefa também compete às autarquias locais e aos sapadores florestais, “é um trabalho que tem de ser de todos”.

É “obrigação dos proprietários” defenderem do fogo as suas habitações e as suas propriedades florestais, sustentou, considerando que se isso acontecer, conjugado com “o esforço de todas as entidades”, será possível proteger a floresta dos incêndios.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, José Brito, disse que embora ainda não tenha sido feito tudo o que estava planeado, já “se fez muito” e já há alguns resultados desse trabalho.

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