Coimbra

Associação de Bebidas Espirituosas pede abertura de bares e discotecas para evitar festas ilegais

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 23-06-2020

A Associação Nacional de Empresas das Bebidas Espirituosas (ANEBE) defendeu hoje a reabertura de bares e discotecas, considerando ser uma forma de “evitar aglomerações informais e prevenir novos focos de infeção por covid-19”.

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Em comunicado, a associação destaca que nas últimas semanas tem-se registado um aumento de festas ilegais e de aglomerações de jovens a consumir bebidas alcoólicas, situação que preocupa “toda a comunidade”, incluindo a ANEBE.

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A evolução da situação epidemiológica na região de Lisboa aponta para o contágio entre os jovens, “especialmente adolescentes”, sublinha a ANEBE, defendendo que os bares e as discotecas devem abrir.

“Esta medida deve ser encarada como um importante travão e elemento dissuasor dos comportamentos de grupo identificados, permitindo que os jovens e a população em geral convivam e socializem num ambiente controlado – com segurança, com normas e com medidas de higienização”, salienta a Associação das Bebidas Espirituosas.

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Nas festas ilegais e nas aglomerações informais, “não é possível estabelecer qualquer ação de bloqueio do consumo de álcool por parte de adolescentes”, enquanto que nos bares e discotecas isso é possível, considera ainda a associação.

“A ANEBE defende que o desenvolvimento de normas para o funcionamento dos bares e discotecas, como forma de prevenção e fomento da saúde pública, devem ser desenvolvidas em ambiente de cooperação entre o poder político e as autoridades de saúde e as associações e movimentos do setor, razão pela qual já solicitou uma audiência à Direção-Geral da Saúde para exposição de argumentos e contributos que permitam salvaguardar a saúde pública”, lê-se no comunicado.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.540 pessoas das 39.737 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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