APPACDM de Coimbra quer ajudar deficientes dos PALOP

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 02-06-2017

Associação Portuguesa de Pais e Amigos de Apoio a Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra quer criar uma rede com os países africanos de língua oficial portuguesa que apoiam pessoas com deficiência, tendo já firmado acordos com Angola e Cabo Verde.

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“O objetivo é criar uma rede de partilha de conhecimentos com instituições” dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) que trabalhem na área de apoio e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual, disse a presidente da APPACDM Coimbra, Maria Helena Albuquerque.

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A APPACDM assinou hoje, em Coimbra, um acordo de cooperação com a APEGADA (Associação de Apoio a Pessoas Autistas e de Transtornos Globais de Desenvolvimento), de Angola, com vista ao levantamento das necessidades daquela instituição sediada em Luanda e à ajuda na melhoria do apoio às pessoas com deficiência intelectual.

Já em 2016, a associação de Coimbra assinou um acordo semelhante com a associação Colmeia, sediada em Cabo Verde, cujo protocolo já levou à partilha de projetos e a obter financiamento junto do Governo português para a construção de um “centro de avaliação, atendimento, habilitação e orientação para a inclusão de crianças, jovens e adultos com perturbações de desenvolvimento”, explanou Maria Helena Albuquerque.

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No âmbito da cooperação entre instituições, a APEGADA já visitou as instalações e valências da APPACDM, sendo que, futuramente, a associação de Coimbra irá deslocar-se a Angola para “perceber quais é que são as principais” necessidades.

“Nesta área, as sinergias são muito importantes. Uma rede deste tipo tem muito mais força do que uma instituição a trabalhar de forma isolada. É esse o nosso objetivo”, sublinhou Maria Helena Albuquerque, referindo que a rede poderá levar à dinamização de ações de formação e encontros, podendo também ser um mecanismo de “pressão política”.

A APPACDM espera celebrar um acordo de cooperação por ano em cada um dos PALOP, sendo que no próximo ano será com uma instituição de Moçambique, disse, realçando ainda que, ao contrário da associação de Coimbra que tem quase 50 anos, a maioria destas associações “são muito recentes”

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