Saúde

Apoios públicos para combate à pandemia nas instituições sociais estão atrasados

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 25-01-2021

Os apoios públicos à compra de material de proteção para lares residenciais do setor social ainda não foram pagos na íntegra, adiantou hoje o presidente da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade (CNIS), o padre Lino Maia.

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“Em relação aos acordos de cooperação não tem havido atrasos, tem havido atrasos é nestas medidas extraordinárias. Aí é que o processo muitas vezes é moroso. As instituições que se candidataram em agosto e que foram contempladas só parte é que já recebeu o apoio”, disse à Lusa o presidente da CNIS, que hoje reuniu o seu conselho geral “fundamentalmente para partilhar as medidas que estão a ser adotadas pelo Governo de apoio ao setor nesta emergência”.

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Segundo Lino Maia, algumas instituições ainda não estão a receber “na íntegra” os apoios que podem chegar aos oito mil euros, uma vez que as candidaturas às verbas do programa Adaptar Social+ correspondem a 10 mil euros em materiais de proteção para a pandemia, a que corresponde uma comparticipação pública de 80%.

“Fundamentalmente neste momento o que devo dizer é que há custos muito elevados, particularmente intensos com a resposta à pandemia, nas instituições que têm residentes. Nas estruturas residenciais para idosos e nas unidades de cuidados integrados há custos muito elevados com a aquisição de material de proteção”, disse Lino Maia.

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O programa Adaptar Social+ mantém-se, mas “em moldes diferentes”, explicou o presidente da CNIS, acrescentando que está ainda por esclarecer a forma como as instituições vão poder continuar a candidatar-se a apoios públicos.

“Ainda não estão totalmente definidas as formas. Em princípio as instituições que se candidataram no último ano vão ser contempladas, mas, entretanto, ainda não se sabe muito bem se é por manifestação de interesse ou se é por iniciativa do próprio Estado ou da Segurança Social que vão financiar diretamente as instituições”, disse.

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