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António Costa revela em Coimbra que Bruxelas vai aprovar reprogramação dos fundos Portugal 2020

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 17-11-2018

 

 O primeiro-ministro António Costa disse hoje, em Coimbra, que, nas próximas semanas, a Comissão Europeia vai aprovar da reprogramação dos fundos comunitários do Portugal 2020, o que representa um reforço de 366 milhões de euros para investimentos.

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Num plenário de militantes socialistas, António Costa salientou que “está em condições de admitir” a aprovação formal por parte de Bruxelas da reprogramação apresentada pelo Governo português.

“São 366 milhões que alavancam um investimento de 466 milhões de euros no país, entre equipamentos, valorização do património cultural e do património natural e também para o desenvolvimento urbano”, referiu o secretário-geral do PS.

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Para António Costa, é uma “boa notícia” o facto de Portugal passar a “ter mais meios para continuar a aumentar o nosso investimento, e isso tem de prosseguir, porque se a economia tem crescido, o investimento também, em particular o privado”.

De acordo com António Costa, só em 2018, o investimento público financiado com fundos comunitários aumentou 40%, “maioritariamente devido a investimento municipal”.

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O líder do Governo e secretário-geral do PS adiantou ainda que a matriz dos fundos comunitários do próximo quadro comunitário já está definida e assenta em objetivos transversais de “combate às desigualdades e inovação, melhoria da competitividade externa e coesão interna e valorização plena dos recursos endógenos”.

Na sua intervenção, e perante uma plateia com presidentes de Câmara de todo o país, António Costa exortou os municípios, comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas a desenvolver os trabalhos “de preparação daquilo que é necessário nas estratégias do próximo quadro comunitário de apoio”.

O chefe do Governo salientou também a aposta na valorização do interior, que culminou recentemente com a criação de uma secretaria de Estado, frisando que nos últimos três anos foram captados investimentos privados para aqueles territórios no valor total de 1.840 milhões de euros, que correspondem a 8.500 postos de trabalho.

“Só na área que foi mais atingida pelos incêndios florestais de junho e outubro de 2017 já se conseguiu atrair este ano 400 milhões de euros de investimento empresarial”, sublinhou António Costa, acrescentando que na reprogramação dos fundos do Portugal 2020 estão reservados para os municípios do interior 1.700 milhões de euros.

Segundo o primeiro-ministro, esta medida de “discriminação positiva é absolutamente fundamental para atrair mais empresas para o interior e revitalizar este território”, com a criação de emprego e riqueza.

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