Saúde

António Costa elogia comando e planeamento da ‘task force’ na vacinação

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 28-09-2021

O primeiro-ministro elogiou hoje a capacidade de comando e de planeamento da equipa que coordenou o processo de vacinação em Portugal, liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo, considerando que reforçou o prestígio das Forças Armadas.

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Estas palavras foram proferidas por António Costa numa sessão nas instalações da ‘task force’ em Oeiras, em que esteve presente a diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, e em que o Governo se fez representar pelos ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, e da Defesa, João Gomes Cravinho.

“O contributo das Forças Armadas foi essencial. E é justo aqui referir que o vice-almirante e toda a sua equipa, com elementos dos três ramos, reforçou a ideia fundamental de que o país reconheça o quanto é fundamental o investimento nas Forças Armadas” declarou o líder do executivo.

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O primeiro-ministro assinalou depois que a missão das Forças Armadas, no presente, “não é felizmente fazer a guerra, mas garantir a paz e em paz poder assegurar o funcionamento das estruturas fundamentais do país”, destacando, ainda, a ação dos militares em ações de salvamento e nos incêndios florestais.

António Costa abriu a sua intervenção com a ideia de que o país se deve orgulhar “pela adesão dos portugueses ao processo de vacinação”.

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“Sem a adesão dos portugueses teria sido impossível alcançar estes resultados. Como vemos na comparação internacional, o dado que faz a diferença é que o país adquiriu ao longo de décadas uma cultura de vacinação. Essa cultura de vacinação é um dos maiores ativos do ponto de vista de saúde pública que o país dispõe”, destacou.

Além do trabalho de “comando, controlo e planeamento” por parte das Forças Armadas, ao longo do processo de vacinação, o líder do executivo elogiou a missão dos profissionais de saúde, particularmente enfermeiros, e dos autarcas.

“Mas tivemos aqui uma das provas mais concretas da importância da União Europeia. Se a União Europeia não tivesse a iniciativa de compra centralizada de vacinas, teríamos assistido seguramente a uma enorme disputa entre os 27 Estados-membros, como tivemos no início da pandemia por causa de máscaras ou outros equipamentos”, apontou.

Ainda de acordo com António Costa, no caso de Portugal, “foi importante que o plano de vacinação tenha sido seguido meticulosamente, iniciando-se pelas pessoas com comorbilidade, institucionalizadas e faixas etárias mais vulneráveis”.

“Agora, estamos a vacinar na faixa etária entre os 12 e os 16 anos. Se alguém tem dúvidas sobre a eficácia do processo vacinal, basta verificar-se as trajetórias cruzadas da incidência da covid-19 e da vacinação. A vacinação foi decisiva para a quebra da incidência da doença e para o controlo da covid-19”, acrescentou.

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